Na busca por soluções para crise da água em São José de Piranhas, que será a próxima cidade a entrar em colapso, durante audiência pública foram apontadas algumas soluções de urgência para estancar o caos imediatamente, até que medidas posteriores como a adutora de engate rápido sejam adotadas para resolver o problema de forma permanente.
Como a adutora orçada entre R$ 3,7 e R$ 4 milhões por enquanto só existe no projeto e ainda precisará de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) e uma rede de eletricidade trifásica até a barragem de Boa Vista, ficou descidido que a prioridade imediata é utilizar-se de outros meios para amenizar a problemática.
Audiência Pública da Frente Parlamentar da Água propôs o seguinte: perfurar pelo menos 40 poços artesianos; contratar vários carros-pipas e foi cogitada ainda a possibilidade de instalar chafarizes no açude de Dona Dondon para liberar água para a população. Essas medidas não resolveria o problema por inteiro, mas seria um paliativo.
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Em entrevista à redação de notícias do site Radar Sertanejo, o deputado Jeová Campos destacou três tipos de encaminhamentos: no plano imediato uma reunião com o secretário executivo da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos do Governo do Estado da Paraíba, Deusdete Queiroga, com a participação de lideranças políticas do município, com a participação do Exército; o outro é encontrar uma saída a curto prazo com perfuração de poços e carros-pipas e a solução definitiva é a construção da adutora. Para esta última é precisar recorrer ao Governo do Estado ou ao Ministério da Integração Nacional, para que inclua a obra no Projeto São Francisco. Para isso se faz necessário a interferência de deputados Federais e senadores.
Por Dida Gonçalves
Radar Sertanejo