Cotidiano

Médico alerta sobre o cuidado com bebidas alcoólicas adulteradas no Carnaval

O Carnaval está chegando e, com ele, o consumo de bebidas alcoólicas costuma aumentar, especialmente entre os jovens. Mas, além de ser importante consumir esse tipo de bebida com moderação, é preciso ter cuidado com a procedência do produto.

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Isso porque há, por exemplo, o perigo das bebidas alcoólicas serem adulteradas com o metanol, também conhecido como álcool metílico. Usado por ser mais barato e trazer mais lucro aos vendedores, pode causar uma série de problemas de saúde se consumido em doses excessivas. O máximo de metanol permitido nos destilados, pela legislação brasileira, é 0,25 ml/100 ml, mas esse volume é desrespeitado com uma frequência maior do que se imagina.

O consumo moderado de metanol pode causar dor de cabeça e estômago, vertigens, perda ou diminuição da força física, sonolência e dilatação das pupilas. Já o consumo elevado dessa substância pode causar perda total da visão e até levar a óbito, como aconteceu neste mês de fevereiro na Índia, com a morte de 100 pessoas.

Para mais informações sobre as reações que o metanol pode causar no organismo, tratamento de desintoxicação e cuidados, o Dr. José Luiz Capalbo, coordenador do Centro de Gastroenterologia do Hospital 9 de Julho, está à disposição para entrevista.

Sobre o Hospital 9 de Julho: fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho faz parte da Rede Ímpar de Hospitais, que congrega 6 hospitais no País distribuídos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. O H9J tornou-se referência em medicina de alta complexidade com destaque para as áreas de Neurologia, Oncologia, Onco-hematologia, Gastroenterologia, Ortopedia, Urologia e Trauma. Possui um Centro de Medicina Especializada com atendimento em mais de 50 especialidades e 14 Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Cálculo Renal; Cardiologia; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher; Longevidade e de Doenças Inflamatórias Intestinais (CDII) e Trauma.

Com cerca de 2,5 mil colaboradores e seis mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 470 leitos, sendo 91 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico com capacidade para até 22 cirurgias simultâneas, inclusive com duas salas híbridas (com equipamento de Hemodinâmica e Ressonância Magnética) e três para robótica, incluindo a Sala Inteligente, que permite a realização de cirurgias em sequência.

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