Justiça suspende concurso de Diamante suspeito de indícios de favorecimento político
A Justiça determinou a suspensão do resultado concurso público realizado pela prefeitura de Diamante, Sertão paraibano, a 450 km de João Pessoa. O certame ofereceu 103 vagas, para cargos de níveis fundamental, médio/técnico e superior. A decisão foi do juiz Carlos Gustavo Guimarães, da 1º Vara da Comarca de Itaporanga, que acatou ação popular com pedido de liminar.
Os candidatos denunciaram o certamente, por suspeita de irregularidades e indícios de favorecimento político. Eles foram até o Ministério Público protocolar denúncias de supostas ilicitudes. Entre as denúncias estão as aprovações de parentes da prefeita, como irmãos, cunhados e primos da atual gestora; de oito secretários municipais e ainda irregularidades durante a aplicação das provas.
Segundo a ação, um candidato ao cargo de motorista da prefeitura foi aprovado mesmo sem ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B, necessária para condução de carro.
O resultado do certame foi divulgado no último dia 10 de outubro pela empresa EducaPB Consultoria, responsável pela realização do concurso.
“Diante disto, detectado indícios de irregularidades e falhas que comprometeram a lisura do certame, pelos argumentos e documentos atrelados na petição inicial, e ainda, para evitar maiores repercussões do ato impugnado e a potencialidade lesiva, defiro a medida liminar e suspendo a eficácia do ato”, diz o juiz, na decisão.
O juiz citou a Prefeitura, a prefeita Marcília Mangueira Guimarães e a empresa EducaPB Consultoria para se defenderem das acusações.
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