Paraíba

Fetag quer perfuração de 150 poços profundos na região do semiárido paraibano

Fetag quer perfuração de 150 poços profundos na região do semiárido paraibanoA Fetag-PB realiza nesta segunda-feira (14), a partir das 9h, em seu auditório, uma reunião para apresentar proposta para a perfuração de 150 poços tubulares profundos, distribuídos nos 138 municípios inseridos no semiárido paraibano, que há cerca de 5 anos enfrentam graves problemas com a estiagem.

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Devem participar da reunião representantes do Ministério da Integração Nacional; Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs); Casa Civil do Governo do Estado; Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema); Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), Secretaria de Infraestrutura, Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia; Instituto de Terras e Planejamento Agrícola do Estado da Paraíba (Interpa), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Delegacia Federal do Ministério do Desenvolvimento Agrário na Paraíba; Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (sedap) e Secretaria da Agricultura Familiar; Arquidiocese da Paraíba; Instituto do Semiárido (Insa); 1º Grupamento de Engenharia; e a regional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Segundo o secretário da Agricultura Familiar da Fetag-PB, Assis Firmino “o objetivo maior com essa ação, é juntos buscarmos alternativas que nos permitam construir uma agenda positiva com os Governos Federal e Estadual, além das Prefeituras Municipais, na busca de ações mitigatórias da seca, com o intuito de diminuir a pobreza e as desigualdades sociais, universalizando os direitos de oportunidade e igualdade para os nossos trabalhadores e trabalhadoras rurais viverem e trabalharem com dignidade no Campo”.

Estado de emergência – O Governo do Estado prorrogou no mês de outubro, por 180 dias, o estado de emergência de 170 cidades da Paraíba por conta da estiagem. A estiagem prolongada, implica em prejuízos significativos para as atividades produtivas do estado. Com o comprometimento da normalidade, o governo da Paraíba fica com a responsabilidade de buscar alternativas para reduzir os prejuízos causados à população e à economia.

A primeira vez que foi decretada situação de emergência nestas 170 cidades foi em maio de 2012. De lá para cá, o governo vem renovando isso de seis em seis meses. Outras 25 cidades paraibanas se encontram da mesma forma, mas elas são beneficiadas por um outro decreto.

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