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Monte Horebe vai produzir energia eólica

O município de Monte Horebe, no Alto Sertão paraibano vai ganhar investimentos no setor da geração de energia eólica. A informação foi passada ao site Radar Sertanejo pelo vice-prefeito da cidade, Luciano Pessoa.

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Segundo Luciano, técnicos da empresa privada que vai produzir a energia, a partir da força do vento, já visitou a zona rural do município, no último fim de semana, para arrendar algumas propriedades onde serão instaladas as torres. Após estudos técnicos, foi comprovado que a localidade é uma das poucas do interior do Nordeste onde pode ser gerada a energia eólica.

Por cada torre implantada, a empresa vai pagar o valor de R$ 700 podendo chegar até R$ 1.500 por mês ao dono da terra, pelo arrendamento. O primeiro contrato deve ser por dois anos, depois a renovação é por um período de 80 anos. Nesse último fim de semana engenheiros da empresa já visitaram Monte Horebe, onde já assinaram alguns contratos com proprietários rurais.

Luciano pessoa disse que já vinha mantendo contato com a empresa desde o mês de janeiro, porque sabia que esse é um investimento que vai gerar renda para Monte Horebe.

Energia Eólica

A energia eólica – produzida a partir da força dos ventos – é abundante, renovável, limpa e disponível em muitos lugares. Essa energia é gerada por meio de aerogeradores, nas quais a força do vento é captada por hélices ligadas a uma turbina que aciona um gerador elétrico. A quantidade de energia transferida é função da densidade do ar, da área coberta pela rotação das pás (hélices) e da velocidade do vento.

A avaliação técnica do potencial eólico exige um conhecimento detalhado do comportamento dos ventos. Os dados relativos a esse comportamento – que auxiliam na determinação do potencial eólico de uma região – são relativos à intensidade da velocidade e à direção do vento. Para obter esses dados, é necessário também analisar os fatores que influenciam o regime dos ventos na localidade do empreendimento. Entre eles pode-se citar o relevo, a rugosidade do solo e outros obstáculos distribuídos ao longo da região. (Ministério do Meio Ambiente)

Por Dida Gonçalves
Portal Radar Sertanejo

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