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Troca de três meninas em maternidade de Cajazeiras é descoberta 29 anos depois

As três garotas trocadas nasceram no dia 5 de agosto de 1994, no município de Cajazeiras, na Paraíba.

(Foto: Reprodução/Fantástico)

Um receio que muitos pais têm logo após o nascimento de uma criança é o de o próprio filho acabar sendo trocado na maternidade — o que, diga-se de passagem, não é algo muito incomum.

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Porém, recentemente o Fantástico contou uma história na qual três crianças recém-nascidas foram trocadas ainda na maternidade no dia 5 de agosto de 1994, quando nasceram, na cidade de Cajazeiras, no sertão da Paraíba; troca esta descoberta só recentemente, depois de quase 30 anos.

Era o dia 5 de agosto de 1994 quando três mulheres, Luíza, Marlucy e Maria de Fátima, deram à luz na Maternidade Doutor Deodato Cartaxo, em Cajazeiras. Logo depois, contudo, Luíza saiu com Mylena; Marlucy com Raylane; e Maria de Fátima com Marcelma.

No entanto, aordem em que os bebês foram entregues foi alterada. Isso porque quem deveria ter saído com Raylane era a Luíza, enquanto Marlucy com Marcelma e Maria de Fátima deveriam voltar para casa com Mylena.

Descoberta

Raylane, uma das três garotas trocadas na maternidade, descobriu o caso em que está envolvida depois de pesquisar por curiosidade sua ancestralidade em um site especializado em DNA.

Confira vídeo do Fantástico

Com os dados levantados pela plataforma, Raylane identificou uma grande probabilidade de parentesco com Lennon Carvalho, um homem nascido também em Cajazeiras, e que reside em Dublin, na capital da Irlanda, a ponto de serem geneticamente quase como irmãos.

Durante um contato com o homem, Raylane ainda pôde fazer algumas perguntas, como a cidade que o homem nasceu — a mesma que ela — e se por acaso teria uma irmã nascida no dia 5 de agosto de 1994, o que ele confirmou.

Investigações

Após todas essas polêmicas, advogados contratados por ambas as famílias pediram por cópias de prontuários médicos da época, além de uma identificação de toda a equipe que trabalhava na ocasião. No entanto, a assessoria da instituição alegou não encontrar esses dados, pois as leis afirmam que documentos do tipo precisam ser mantidos arquivados só por 20 anos.

Por fim, o hospital não quis fornecer entrevistas, de acordo com o g1, mas afirmou estar solidário e com o objetivo de colaborar com os familiares para que tudo seja finalmente resolvido.

Fonte: Aventuras na História/UOL

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