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Municípios do Sertão realizam levantamento de índice de infestação do Aedes

Os municípios da 6ª Região de Saúde, com exceção de Patos, realizam durante esta semana mais um Lia/Lira – Levantamento de Índice Rápido, monitoramento de infestação predial do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika e chikungunya. Em Patos, a programação para essa ação está agendada para a próxima segunda-feira 14.

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O novo levantamento torna-se importante, especialmente devido às chuvas que caíram recentemente, para que a Vigilância Ambiental compare os números e acompanhe com maior proximidade o plano de contingência de cada localidade. No último Lia/Lira de 2018, finalizado em 31 de outubro, vários municípios da região de Patos apresentaram dados bastante preocupantes, com médio e alto risco de infestação.

O plano de contingência para controle do Aedes, no qual constam as atividades propostas pelo município no combate ao mosquito e controle das doenças por ele provocadas, precisa ser entregue até a próxima sexta-feira, dia 11. Ele será parte integrante do Plano Estadual, um conjunto de ações pactuadas para o enfrentamento do transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Sisagua – Nesta quinta-feira (10), acontece mais um encontro da Vigilância em Saúde da 6ª GRS. Será um momento de avaliação dos sistemas de informação, dos números apresentados pelos municípios no exercício 2018 e as atividades desenvolvidas por eles. Um dos assuntos a ser trabalhados nessa reunião será o Sisagua – Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano. Ele gerencia os riscos à saúde, por meio de monitoramento da qualidade da água consumida pela população, sendo uma das ações de prevenção de agravos e de promoção da saúde, como previsto na Lei 8.080/90.

Apesar da importância desse monitoramento das águas para consumo, alguns municípios não estão enviando as amostras para análise ao Laboratório Municipal de Patos, que é referência para 31 municípios da 6ª e 11ª GRS, inclusive não realizam um exame simples, o cloro residual livre, que não precisa ir ao laboratório e que demonstra a quantidade de cloro da água.

Ano passado, foram realizadas 1.783 análises de água no Laboratório de Patos, quando o previsto seria algo em torno de 2.400, aproximadamente. O ciclo de secas prolongadas gera intermitência no abastecimento d’água, leva a população no Sertão, em especial da zona rural, onde geralmente não há saneamento básico, a consumir água de diversas fontes, que precisam ser monitoradas para evitar doenças. Dejetos humanos são uma das maiores preocupações. Para a área rural o governo distribui com os municípios hipoclorito de sódio, que atua na eliminação as bactérias da água. Mas a orientação da educação e saúde da 6ª GRS é que a população rural, que não possui o sistema de distribuição de água pela Cagepa, filtre e ferva todas as águas para consumo oriundas de fontes não tratadas.

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