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Presidente do IBC esclarece uso do amianto e tranquiliza o Sertão da PB

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O presidente do Presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC), Marcondes Braga de Moraes, prestou esclarecimento ao portal do Radar Sertanejo sobre produtos que utilizam o amianto como matéria-prima e, dessa forma, tranquilizar a população das cidades sertanejas mencionadas no estudo divulgado sobre “As causas do câncer: Sertão é região com mais mortes pela doença na PB” em sites de notícias nesta última semana na Paraíba.

Objetivamente, é necessário esclarecer que os produtos de fibrocimento com amianto (caso das tubulações de água potável), não oferecem risco nenhum à saúde humana, sendo esta afirmação respaldada por diversos estudos nacionais e internacionais. Da mesma forma, jamais foi registrado na literatura médica mundial caso de doença relacionado ao uso desses produtos, inclusive telhas e caixas d’água.

Cumpre-nos ainda informar que apesar de alguns Estados-membros da Comunidade Europeia dispensarem o amianto, mais de 150 países fazem aplicação desse mineral em diversos segmentos da indústria, incluindo os Estados Unidos, Canadá e Rússia, só para citar alguns. Convém lembrar que o amianto utilizado no Brasil, do tipo crisotila, só faz mal à saúde em situações extremas, por exemplo, ao submeter uma pessoa a respirar quantidades imensas de fibras por muitos anos seguidos.

Não é o caso das tubulações de água, e para reforçar esta convicção, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, realizou pesquisa cujo resultado demonstrou, inequivocamente, que as fibras de amianto crisotila permanecem ligadas às duas outras matérias-primas que compõem o fibrocimento – o cimento e a celulose –, como se encapsuladas. Mesmo sob condições severas de desgaste, essas fibras não se desprendem, nem representam risco à saúde dos usuários. Tudo isso pode ser devidamente verificado em consulta ao órgão,

Essa mesma preocupação se verificou durante os trabalhos de retirada dos escombros das torres gêmeas do World Trade Center, em New York, destruídas por terroristas em 2001. A ausência de risco foi atestada pelo do Centro de Estudos Aplicados de Ciências Ambientais e da Terra, da Escola de Pós-Graduação e Centro Universitário da City University of New York.

Mais importante: a própria cidade de New York possui tubulações de amianto, bem como San Francisco, Chicago e Paris, dentre outras, o que certamente não desabona em nada o fato de algumas cidades paraibanas integrarem essa lista.

Atenciosamente,

Marcondes Braga de Moraes

Presidente do Instituto Brasileiro do Crisotila (IBC)

Goiânia, 11 de junho de 2018

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