Paraíba

Mais de 40 réus serão levados a julgamento pelo TJPB

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Quarenta e três réus, acusados de cometer crimes contra a vida, serão levados a júri popular em um esforço concentrado do 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital, neste mês de outubro.

De acordo com as pautas de julgamento, serão realizadas 34 reuniões extraordinárias que visam julgar os processos referentes à Meta Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para 2017.

Dentre os réus a serem julgados, estão Maria Oletriz de Lima Filgueira, Marcelo Sebastião Rodrigues da Silva, William Luiz de Oliveira e Tibério Fernandes Teixeira, acusados pelo homicídio da corretora de seguros Rosinete Araújo de Oliveira, 32 anos, e da tentativa de homicídio de Alberto Figuerôa (esposo de Rosinete).

O crime aconteceu no dia 23 de maio de 2008, no Km 24 da rodovia BR-230, em frente ao Rei da Fava, próximo ao estádio ‘O Almeidão’, em João Pessoa, e ficou conhecido como ‘Caso DPVat’.

Dois homens em uma motocicleta teriam se aproximado das vítimas, o garupa sacado uma arma e disparado várias vezes.

De acordo com os autos, o crime teve como mentora intelectual e mandante a advogada Maria Oletriz Filgueira.

Já o cabo da Polícia Militar da Paraíba, Tibério Fernandes Teixeira, teria sido o autor dos disparos que tirou a vida de Rosinete e feriu Alberto Figuerôa.

O condutor da motocicleta utilizada no crime teria sido William Luiz de Oliveira. Inclusive, ele quem apontou as vítimas ao executor.

Por fim, o quarto acusado, Marcelo Sebastião Rodrigues da Silva, teria sido o responsável por arquitetar a ação e contratar piloto e pistoleiro.

Mãe de Santo – Outro caso a ser julgado nas reuniões extraordinárias do 1º Tribunal do Júri refere-se ao assassinato do estudante Tallyson Yuri Pereira.

Ele foi morto a pauladas e facadas, no dia 18 de setembro de 2008, no Bairro de Cruz das Armas.

O corpo foi encontrado em uma fossa no quintal de uma casa, vizinha a um terreiro de umbanda.

Segundo os autos, a mãe de Santo Maria da Penha Alves é acusada de ter mandado matar o estudante, à época com 18 anos, pois queria ter acesso a um dinheiro recebido pela vítima, referente a uma pensão familiar.

Para isso, teria contratado os outros dois acusados Jackson de Medeiros e Elânio Simões Ferreira da Silva, por R$ 2 mil, para a execução do crime.

Doris Bar – Também vai à Júri Popular no mês de outubro, Wagner Vieira de Sousa. Segundo a denúncia, o acusado teria efetuado disparos de arma de fogo contra os seguranças do Doris Bar, localizado na Av. Raniere Mazilli, Bairro do Cristo Redentor, vindo a atingir, por erro de execução, os clientes do estabelecimento Valderme Saraiva de Oliveira, Antônio Ubirajara Acioli de Souza Neto e Hélio de Almeida Machado, este último vindo a óbito em razão dos ferimentos. O caso aconteceu no dia 26 de março de 2010, por volta das 3h30.

Ainda de acordo com a acusação, Wagner estava no referido bar na companhia de uns amigos e familiares, quando surgiu uma discussão pelo valor cobrado na conta final, com relação ao consumo.

O denunciado e as pessoas que o acompanhavam foram convidados a se retirar do local, momento em que o réu se dirigiu ao banheiro, de onde teria retornado com uma arma em punho, e começado a disparar contra os seguranças.

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