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Mauriti está entre as 14 cidades do Ceará com risco de surto de dengue, chikungunya e zika

Resultado de imagem para risco de surto de dengue, chikungunya e zikaO Ceará tem 46 cidades em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Destes, 14 municípios estão em risco e 32 em alerta. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, realizado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com os municípios. Outros 68 municípios cearenses estão em situação satisfatória, entre eles, a capital Fortaleza.

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A cidade de Missão Velha, na Região do Cariri, registrou o maior Índice de Infestação Predial (IIP) entre as cidades brasileiras pesquisadas, com índice de 29,6. No Ceará, depois de Missão Velha, os municípios com índices de risco mais alto, em ordem de criticidade, foram: Mauriti, Capistrano, Canindé, Baturité, São Luís do Curu, Varjota, Farias Brito, Irauçuba, Aracoiaba, Jaguaretama, Ipaumirim, Coreaú e Marco.

O LIRAa considerou cidades com mais de 2 mil imóveis, e foi realizado, a partir da adesão voluntária de municípios, nos meses de outubro e novembro. O ministro Ricardo Barros, no entanto, vai propor que a participação, no levantamento, dos municípios com mais de 2000 imóveis seja obrigatória, a partir de 2017.

Das 22 capitais que o Ministério da Saúde recebeu informações sobre o LIRAa, apenas Cuiabá (MT) está em situação de alto risco.

Nove capitais estão em alerta: Aracaju, Salvador, Rio Branco, Belém, Boa Vista, Vitória, Goiânia, Recife e Manaus; e, além Fortaleza, outras 11 estão satisfatórias: São Luis, Palmas, João Pessoa, Teresina, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Macapá, Florianópolis, Campo Grande e Brasília.

O Ministério da Saúde não recebeu informação sobre Maceió, Porto Velho e Curitiba. As cidades de Natal e Porto Alegre adotam outro tipo de metodologia.

Pesquisa
Dos 3.704 municípios brasileiros que estavam aptos a participar, 62,6% (2.284) participaram da edição deste ano – um aumento de 27,3% em relação ao número de municípios participantes em 2015.

Os dados foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, que divulgou ainda a nova campanha para combate ao mosquito transmissor das três doenças. Ele ressaltou que a expectativa é de estabilidade nos casos de dengue e zika, mas que pode ocorrer aumento de casos de chikungunya, por ser uma doença nova e com muitas pessoas ainda suscetíveis.

Com G1 CE

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