Paraíba

Superintendente da ANA pede cautela com o uso da água da transposição

Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) realiza audiência pública para discutir a situação geral de todas as barragens de rejeitos de mineração no país e o andamento dos programas de fiscalização e acompanhamento de riscos e danos relacionados a essas  Em pronunciamento, superintendente Adjunto de Apoio ao Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), Carlos Motta Nunes Foto: Pedro França/Agência SenadoNessa sexta-feira, 21, foi realizada reunião na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba(Fiep), em Campina Grande.

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Estiveram presentes o presidente da Aesa, João Fernandes, Buega Gadelha, professor Janiro Costa, e o superintendente adjunto de apoio ao Sistema Nacional de gerenciamento de recursos hídricos, da Agência Nacional de Águas(ANA), Carlos Motta.

Em reunião, Motta apresentou o projeto de modelo de gestão da transposição do Rio São Francisco. O superintendente explicou que as obras estão 90% concluídas, segundo informações da apresentação de técnico do Ministério de Integração Nacional, que aconteceu em Santa Luzia, na Paraíba.

– No início, provavelmente, pode haver algumas falhas que é exatamente pela complexidade e do equipamento não funcionar em algumas paradas, mas depois que se estabilizar a situação acredito não haver mais problema. O representante do Ministério da Integração Nacional falou que as águas do Eixo Leste chegarão em abril de 2017, em Campina Grande -contou.

Porém, ele destacou que é necessário ter cautela com o uso da água.

– Para chegar em Boqueirão vai ter que ter um cuidado muito especial porque, as pessoas que estão à beira do rio, também vão querer usar essa água. A preocupação é conciliar os interesses da população de Campina Grande com a população que vai estar ao longo da calha do rio, quando essa água estiver passando. Tem que haver uma mobilização, tanto da população local que está no caminho, como a população de Campina Grande, para que todos possam ser beneficiados- disse.

Sobre a possibilidade de construção de adutora de engate rápido, ele acha interessante porque garante que a água chegue ao destino final e evite a perca. Porém, é necessário ver a questão de prazo.

Carlos diz que a situação do Açude de Boqueirão é preocupante por causa do nível d’água que está baixo, mas órgãos de gestão de recursos hídricos trabalham para economizar a água do manancial.

O superintendente disse que não tem informações sobre um possível desassoreamento do Açude Epitácio Pessoa, mas ressalta que o grande problema enfrentado é a falta de chuva.

As informações foram veiculadas na Rádio Caturité AM.

 

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