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“Morte de agressor de Ana Hickman foi legítima defesa”, diz delegado

13_47_48_225_fileO delegado Flávio Grossi, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil (DIHPP), garante que os primeiros levantamentos sobre a morte do agressor da apresentadora de TV Ana Hickmann indicam que houve legítima defesa no caso.

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O policial acredita que os depoimentos desenharam muito bem a mecânica dos fatos e confirmam que Gustavo Henique Bello, cunhado e assessor da apresentadora, matou Rodrigo Augusto de Pádua tentando defender a própria vida e as vidas de sua mulher, Giovana Alves de Oliveira, atingida por dois tiros, e da própria Ana Hickmann.

“Ele agiu em defesa da Ana Hickmann e da esposa. Conseguiu, após os disparos (que acertaram Giovana), iniciar a imobilização na parede. Imobilizou o agressor na parede, conseguiu inclusive encostar na arma e gritou para as duas saírem do quarto”, afirma Flávio Grossi.

O policial diz ainda que o fanatismo de Rodrigo por Ana Hickmann foi a causa do atentado praticado pelo homem de 30 anos. “Não há outra motivação aparente que não esse fanatismo. Essa atração do agressor com a apresentadora Ana Hickmann. O agressor abordou o Gustavo na entrada do elevador. Acredito que ele já estava observando os passos da Ana e seus assessores. Ele fez a abordagem quando o Gustavo estava saindo do restaurante e ingressando no elevador”, acrescenta o delegado.

Dali em diante, ele obrigou Gustavo a ir até o quarto de Ana, onde encontrou a artista junto com a mulher e Gustavo, que também é assessora da apresentadora. Dentro do aposento, mandou os três se sentarem de costas e começou a ofender Ana Hickmann, além de dizer muitas frases desconexas. Quando Gustavo se recusou a ficar de costas e foi para cima do agressor, dois tiros foram disparados, acertando Giovana. Uma briga intensa entre os dois homens começou, causando mais três tiros disparados quando o revólver calibre 38 já estava nas mãos de Gustavo. Dois acertaram a cabeça e um o braço de Rodrigo.

Giovana foi levada para o Hospital Biocor, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH, e permanecia no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da unidade.

 

Correio Braziliense

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