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Suspeito de matar comerciante na PB diz que ateou fogo no corpo

Corpo da vítima foi carbonizado em um canavial (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Corpo da vítima foi carbonizado em um canavial (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O suspeito de matar a comerciante Maria Arcanjo da Silva da cidade de Itapororoca, no litoral Norte da Paraíba, no final de abril, mudou a versão que tinha dado ao crime e disse que ateou fogo no corpo da vítima. Antônio Alves de Morais confessou ter matado a comerciante por ciúmes e estava participando das buscas pelo corpo da vítima nesta sexta-feira (20).

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Inicialmente, ele havia dito que teria enterrado o corpo da comerciante após o assassinato. Porém, ele voltou atrás e indicou o local onde o corpo foi carbonizado, em um canaval, às margens da PB-007, na região de Lucena. As buscas pelo corpo da comerciante começaram na noite da quinta-feira (19). A prisão do casal suspeito do crime foi na quarta-feira (18), no Ceará.

“Vou completar 65 anos agora. Acabei com minha vida”, delcarou Antônio Alves de Morais, que é ex-vereador de Santa Rita. Ele disse que o filho dele estava no carro na hora do crime, mas que se arrepende do assassinato. Antônio disse ainda que não ficou com dinheiro da comerciante.

Antônio deu entrevista nesta sexta-feira para o repórter cinematográfico Walter Paparazzo (Foto: Walter Paparazzo/G1)Em entrevista na manhã desta sexta-feira (20), Antônio deu detalhes de como aconteceu o crime. Segundo ele, a vítima foi morta dentro do próprio carro em um local próximo ao aeroporto de João Pessoa e, em seguida, a levou para o local onde foi abondanada. “Passei uma corda no pescoço dela e puxei”, detalhou Antônio, que confessou: “Matei por ciúme!”.

Sobre a participação do seu filho no crime, ele ressalta que o rapaz só veio a saber do cirme depois. “Ele gritou: ‘pai não faça uma loucura dessa não’. Ele ficou doidinho, ele é pastor”, contou. Antônio disse ainda estar confuso sobre o local onde abandonou o corpo. “Uma hora depois o arrependimento bateu. Por isso não encontrei ainda. Fiquei doidinho”, relatou.

Segundo a delegada Ranielle Vasconcelos, responsável pelo caso, a vítima teria vendido uma casa para o casal e foi morta quando seguia para João Pessoa para receber o pagamento. O crime aconteceu no dia 27 de abril e a vítima estava desaparecida até o dia da prisão dos suspeitos.

“A equipe investigativa da 7ª Delegacia Seccional recebeu há cerca de 20 dias a denúncia do desaparecimento da comerciante Maria Arcanjo da Silva. A partir daí, começamos um verdadeiro rastreamento dos passos do casal que havia negociado a venda de uma casa com a comerciante. Conseguimos identificar através das imagens do circuito interno de um banco que os suspeitos efetuaram saques na conta da vítima”, esclareceu a delegada.

Polícia Civl continua nas buscas pelo corpo da comerciante  (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Polícia Civl continua nas buscas pelo corpo da comerciante (Foto: Walter Paparazzo/G1)

Com base nesses indícios, a delegada Ranielle Vasconcelos pediu a prisão preventiva do casal e o delegado regional de Iugatu (CE) deu cumprimento. A prisão aconteceu na cidade de Saboeiro, no Ceará.

Do G1 PB

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