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Cidades do Sertão paraibano receberam chuvas acima da média, diz Aesa

Estudo publicado na revista científica Lancet mostra que um quinto da população brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa. O número é maior entre as mulheres: 23% delas, ou 18 milhões, eram obesas em 2014. Entre os homens, o índice é de 17% (11,9 milhões).

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Os números colocam o Brasil entre os países mais obesos do mundo. Entre os homens, só fica atrás de China e EUA; entre as mulheres o Brasil fica em 5º, atrás também de Rússia e Índia.

A comparação é feita em números absolutos e todos os países listados estão entre os mais populosos do mundo.

No ranking masculino, o Brasil está à frente da Índia, que tem população maior que a do Brasil.

Em 1975, o Brasil estava em 10º no ranking de homens obesos e 9º no de mulheres.

Por outro lado, o estudo mostra que o país melhorou em relação a pessoas abaixo do peso: o Brasil aparecia em 9º nos dois rankings em 1975 e agora está em 18º entre os homens e 13º entre as mulheres. Cerca de 3% da população adulta brasileira (4 milhões) estão abaixo do peso.

O município de Cajazeiras, localizado no Sertão do estado, foi a cidade onde mais choveu neste primeiro trimestre de 2016. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), foram 755,3 milímetros. Somente em março, foram registrados 447,7 milímetros, 30,8% acima da média histórica do mês.

No ranking das dez cidades com os maiores índices pluviométricos entre janeiro e março também estão Nazarezinho (742,2 mm), Cachoeira dos Índios (738,1 mm), Bom Jesus (714 mm), Cacimba de Areia (647,4 mm), Teixeira (634,2 mm), Marizópolis (612,8 mm), Emas (605 mm), Cajazeirinhas (595,6 mm) e Sousa (593,3 mm).

De acordo com a meteorologista Marle Bandeira, várias cidades do Sertão paraibano receberam chuvas acima da média. “Em março, Nazarezinho e Cachoeira dos Índios tiveram altas de 30,9% e 30,8%, respectivamente. Isto aconteceu porque tivemos condições favoráveis no Oceano Atlântico, enfraquecimento do El Niño e a atuação das Zonas de Convergências Intertropicais”, elencou.

Técnicos da Aesa monitoram a variação do tempo de forma ininterrupta em todo o Estado. Eles se revezam em sistema de plantão no Centro de Gestão de Situações Críticas, que fica localizado em Campina Grande e também é conhecido como Sala de Situação. No local, computadores recebem dados em tempo real enviados por estações meteorológicas, possibilitando a prevenção de eventos críticos como secas e enchentes.

“O período de fevereiro a abril é considerado mais chuvoso da região semiárida. E dentro do quadrimestre, março e abril costumam ser os meses com maiores índices pluviométricos. A tendência é que este mês tenhamos mais chuvas isoladas e bem localizadas. Podem, inclusive, ocorrer eventos de maior intensidade no Cariri, Sertão e Alto Sertão”, explicou Marle Bandeira.

Açudes – Dos 124 reservatórios monitorados pela Aesa, 50 estão com menos de 5% do volume total. Outros 36 açudes têm menos 20% da capacidade máxima, 37 possuem mais de 20% e um está sangrando. A lista completa com a quantidade de água armazenada em cada açude está disponível no site www.aesa.pb.gov.br. Na página também são disponibilizadas informações sobre autorização para uso da água bruta e o trabalho desenvolvido pelos comitês de bacias hidrográficas.

Redação com Assessoria

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