Paraíba

Projeto em escola do Sertão escreve carta sobre a água para ser lida pelos alunos em 2030

projeto na escolaA turma do 2º ano Escola Estadual de Ensino Médio Prof.ªAdilina de Sousa Diniz, localizada em Diamante no Sertão paraibano, desenvolveu um projeto com o objetivo de conscientizar a população sobre o uso racional de água. O projeto “Carta escrita no ano de 2015: Água, conhecer e entender para preservar”  foi idealizado como parte das disciplinas de “Macro Campo de Iniciação à Pesquisa Científica” e de “Física”, mediadas pelo professor Carlos José da Silva Pinto.

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“O projeto surgiu a partir da necessidade do homem cuidar e preservar o bem mais precioso e fundamental para a existência da vida no planeta que é a água”, observou o professor Carlos Pinto. O principal objetivo do projeto foi abordar aspectos físico-químicos da água, alertando para a sua importância biológica, econômica e social, bem como despertar nos alunos a necessidade de uma mudança de postura em relação ao precioso líquido, dando-lhe a devida valorização, economizando e preservando-o.

A discussão em sala de aula sobre o comportamento do homem diante da situação na qual se encontra nossa sociedade, no que se refere aos recursos hídricos disponíveis para o consumo humano iniciou o projeto. Os alunos fizeram uma pesquisa e tiveram aula sobre a qualidade e a quantidade de água disponível para o consumo humano na região, visitaram o local de abastecimento de água da cidade e a estação de tratamento do município vizinho de Santana de Mangueira, que é hoje uma referência.

Ao entenderem a gravidade da situação, os alunos fizeram uma campanha de conscientização sobre o uso racional da água na comunidade e fizeram um protesto educativo, adesivando os veículos da cidade com o texto “Eu desperdiço, Tu desperdiças, Você desperdiça… Até quando vamos conjugar este verbo?”.  “Esse ato de cidadania foi muito importante na conscientização dos moradores da cidade”, enfatizou o professor.

Para encerrar o projeto, os estudantes elaboraram uma carta que será colocada em uma urna e enterrada no pátio da escola, devendo ser aberta no ano de 2030 em uma conferência realizada pelos alunos da época. “O projeto foi ótimo, porque não mobilizou apenas a escola, mas também as pessoas de fora. A interdisciplinaridade aconteceu com quase todas as disciplinas, pois a água envolve diversos assuntos. E a carta que escrevemos será um alerta para os próximos alunos para saberem a situação da água no nosso tempo”, disse a aluna Maria Rita Lopes.

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