Paraíba

Mais da metade dos paraibanos são sedentários, revela pesquisa do IBGE

Allyson já treinou basquete e fez musculação, mas agora diz não ter mais tempo para se exercitar (Foto: Victor cordeiro/Arquivo pessoal)
Allyson já treinou basquete e fez musculação, mas agora diz não ter mais tempo para se exercitar (Foto: Victor cordeiro/Arquivo pessoal)

A rotina. O cansaço. Falta de tempo. Essas são algumas das realidades apresentadas por jovens paraibanos que têm por companheiro diário o sedentarismo. Uma problema que alcança 51,9% da população do Estado com 18 anos ou mais, considerados assim insuficientemente ativos pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

- PUBLICIDADE -

Ainda de acordo com os dados do IBGE, deste total, 57,6% são mulheres e 45,4% homens. O percentual total da Paraíba é maior do que a média nacional, que chega a 46%.

Com o passar dos anos, a disposição para se excitar dos jovens parece ir passando também. Segundo a pesquisa do IBGE, o percentual de adultos praticantes do nível recomendado de atividade física no tempo livre tende a diminuir ao longo dos anos. Os últimos dados revelam que na idade de 18 a 24 anos, 35,3% praticavam o nível recomendado de atividade física no lazer, porém, entre os de 25 a 39 anos a proporção foi de apenas 25,5%.

É justamente neste período de 18 aos 24, que mora um perigo silencioso, como alerta o cirurgião cardiovascular André telis. “É cada vez mais evidente que o início das doenças associadas ao sedentarismo tenham início na infância e, claro, na juventude, momento em que muitos abandonam as atividades para entrar no mercado de trabalho. Muito embora os sintomas delas só se manifestem na vida adulta”, explicou o médico.

Ainda segundo o médico, dados do Ministério dos Eesportes dão conta que a maioria das pessoas que abandonam a pratica de esportes o fazem entre os 16 e 24 anoss e, isto pode influenciar para futuras complicações cardíacas.

Malefícios e Dicas
Segundo o cirurgião cardiovascular André telisentre os fatores de risco para doencas cardiacas, a história familiar é extremamente importante. o sexo, a idade também influenciam diretamente o risco de se morrer do coração. “Como náo é possivel mudar a historia genética, tao pouco alterar o calendario biológico e bular a idade genetica, agir de forma agressiva nos fatores ambientais tem um peso enorme na redução do risco cardiaco e deixar a preguica de lado para exercitar-se regularmente é uma forma excelente de cuidar do coraçáo”, disse ele.

O médico recomendo que para comecar a mudar o estilo de vida, alguns intervenções familiares são essenciais para reduzir o tempo de sedentarismo nos jovens.

Já o orientador físico Pedro Gustava orienta que as pessoas busquem pequenas coisas para sair da zona do sedentarismo. De acordo com ele, atualmente há diversas opções para quem deseja voltar à pratica esporte, ou mesmo ter a coragem de sair do sofá. “Varrer a casa já é uma atividade física, tentar usar menos o controle remoto, caminhar um pouco descendo paradas antes de casa, ir a lugares próximo sem precisar usar o carro. Essas coisas já contribuem para sair do sedentarismo”, recomenda.

G1 PB

Deixe uma resposta