Paraíba

Homenagem ao Dia do Agricultor destaca importância da reforma agrária na PB

Agricultores familiares e assentados da reforma agrária de várias regiões da Paraíba lotaram o plenário e as galerias da assembleia Legislativa do estado, nesta sexta-feira (24), durante sessão especial realizada para comemorar o Dia do Agricultor e os 40 anos de fundação da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

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A sessão foi proposta pelo deputado estadual e ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba Frei Anastácio e contou com a participação do superintendente regional da autarquia, Cleofas Caju, do delegado federal do Desenvolvimento Agrário (MDA) no estado, Luiz Gonzaga Firmino Júnior, além de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da CPT e das entidades que prestam Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) nos assentamentos da reforma agrária na Paraíba.

No discurso de abertura da sessão, o deputado Frei Anastácio destacou a realização das feiras agroecológicas em todas as regiões do estado.

Para o parlamentar, Os trabalhadores da reforma agrária estão educando a população paraibana em relação ao consumo de produtos saudáveis. “Já são quase 50 feiras com produtos sem nenhum tipo de veneno. As famílias estão produzindo cerca de 170 toneladas de alimentos por mês.”, lembrou o deputado.

Em seu discurso, o superintendente do Incra, Cleofas Caju, ressaltou a importância da proximidade dos parlamentares. “Nós vemos o Poder Legislativo como um parceiro. Um exemplo disso é a lei estadual que instituiu o dia 19 de março como Dia Estadual de Combate ao Uso de Agrotóxicos, que inclusive incentiva as feiras agroecológicas”, disse Caju.

O representante da CUT, Nelson Anacleto, também elogiou as políticas públicas voltadas ao homem do campo. “Em outros anos, numa sessão como esta, nós estaríamos aqui com uma extensa pauta de reivindicação e pouco a comemorar”, disse Anacleto.

Para Tânia Maria de Sousa, representante da CPT, a persistência dos trabalhadores rurais foi outro elemento fundamental. “As terras que conquistamos não são dádivas de políticos. Tudo é fruto da resistência dos trabalhadores. Se não fosse isso, essas famílias de 308 assentamentos da reforma agrária no estado estariam nas periferias das cidades mendigando o pão. Somos odiados pela sociedade. Mas, a nossa luta é necessária e não iremos parar”, defendeu Tânia.

Assessoria de Comunicação Social do Incra/PB

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