Paraíba

Governo do Estado discute certificação do SIF para apicultura

certificaçãoTécnicos representantes do Fórum Paraibano de Apicultura se reuniram com apicultores dos municípios de Aparecida, no Sertão, e Salgado de São Felix, no Vale do Paraíba, para discutirem a certificação dos produtos do mel da apicultura, garantindo com isso acesso ao mercado consumidor formal, principalmente a venda aos programas de compras governamentais, como PAA e PNAE.

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O grupo de técnicos que participou das discussões de encaminhamentos ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para obtenção da certificação do registro dos entrepostos do mel junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) é composto por representantes da Emater, PB Manuel Quintães Filho, Antonio Jocemar e Paulo Emílio, da Emepa, Leon Denis  e Joaquim Eufigênio, do Cooperar, José Estrela e Elisangela Luiza de Sousa Marques, do Mapa.

Segundo dados da Federação dos Apicultores do Estado da Paraíba, no ano passado foram produzidas acima de 400 toneladas de mel, apesar da seca ocorrida no Estado. Deste total, aproximadamente 3% recebeu certificação, segundo o assessor estadual de Apicultura na Emater, Manuel Quintães.

Uma das áreas onde a produção está se organizando é na região administrativa da Emater em Itabaiana, onde existem agricultores familiares, principalmente nos municípios de Salgado de São Félix, Itabaiana, Mogeiro, Ingá, Itatuba e São José dos Ramos já produzindo mel, com uma produção anual de aproximadamente 40 toneladas.

De acordo com o coordenador regional Paulo Emílio de Sousa, o apoio da extensão rural tem sido fundamental para a organização dos apicultores. “Há 30 anos eles conseguiram se organizar em associação. Agora, novamente, é fundamental o apoio para se obter a construção dos equipamentos que ajudarão os apicultores a conquistarem novos mercados”, destacou. O trabalho dos apicultores da região é acompanhado pelo extensionista Manuel Mário, especialista em apicultura desde os primeiros momentos.

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A apicultura é uma das atividades capazes de causar impactos positivos, tanto sociais quanto econômicos, além de contribuir para a manutenção e preservação dos ecossistemas existentes. A cadeia produtiva da apicultura propicia a geração de inúmeros postos de trabalho, empregos e fluxo de renda, principalmente no ambiente da agricultura familiar, sendo, dessa forma, determinante na melhoria da qualidade de vida e fixação do homem no meio rural.

Segundo Paulo Emílio, a apicultura é prioridade da Emater no Vale do Paraíba, região com grande potencial que pode se expandir ainda mais. “A tendência é fomentar a produção de mel na região. Com o apoio do Governo do Estado, novos mercados institucionais serão conquistados”, acredita.

Conforme disse, “a flora da região é diferenciada, inclusive com atestado de reconhecimento a partir de pesquisa da Universidade Federal da Paraíba, campus de Areia. Sempre estivemos juntos com os apicultores e agora ainda mais para que todos possam avançar com seus projetos”, completou.

 Com Assessoria

 

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