A PolíciaCivil da 9ª Regional com sede em Cajazeiras continua investigando acusações contra o servidor da Polícia Civil de pré-nome Evanilson (Bombril), acusado de cobrar fretes de famílias de vítimas de mortes violentas no carro “Rabeção” do IPC (Instituto de Polícia Científica) de Patos e Campina Grande.
Segundo o delegado de Uiraúna, Dr. Cláudio Bezerra, pelo menos quatro pessoas foram vítimas do servidor. Uma delas foi o vigário de Uiraúna, Padre Cleides, que disse à polícia ter pago a Bombril R$ 580,00, há alguns meses, para fazer o transporte do corpo de um rapaz que havia morrido dentro do convento da paróquia.
O vigário disse ainda que o pagamento desse valor foi feito para o servidor no cemitério, depois do sepultamento do corpo, informou o delegado Cláudio Bezerra. Segundo outras vítimas, os pagamentos eram também feitos no local onde era encontrado o corpo, ou no velório.
A Polícia segue investigando o caso, se comprovadas as acusações, o servidor pode perder o cargo.