O educandário e o progresso

A cidade de São José de Piranhas está recebendo um grande empreendimento no setor da educação, e logo no início já começa a ser útil, trata-se da escola técnica estadual iniciada em janeiro de 2022, um empreendimento educacional que vai valorizar a nossa cidade e proporcionar muitas oportunidades de emprego e renda, principalmente para as cidades do alto Piranhas como: São José de Piranhas, Carrapateira, Monte Horebe, Bonito de Santa fé e diversas cidades do vale do Piancó, bem como as cidades do Ceará que limita com o nosso município entre elas estão às cidades do Barro e Mauriti, além das cidades do baixo Piranhas e conseguintemente todo o sertão paraibano, rio-grandense e cearense.

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A obra é do governo do estado, mas teve o grande esforço do prefeito Chico Mendes que conseguiu esse grande empreendimento através do governador João Azevedo. Se não fosse o prefeito Chico Mendes como era que o governador João Azevedo iria se lembrar de São José de Piranhas. A construção da escola já começa a gerar emprego e renda por que já tem pessoas de nossa cidade trabalhando no início da construção, teremos em breve aumento no setor imobiliário e construção civil, que tem toda possibilidade de ser revolucionado.

Com a construção e conclusão da escola deverá ser feito um concurso para formar o quadro de funcionários, como: professores, técnicos, coordenadores, ordem e limpeza etc.. Vai sem dúvida gerar emprego e renda para a nossa cidade e região.

Deverá vir pessoas de outras cidades para trabalhar ou estudar e o setor imobiliário terá também o seu rendimento. Outro ponto interessante, várias pessoas terão interesses em morar próximo da escola, principalmente os funcionários e estudantes. Se construir prédios próximo da escola não faltará pessoas para alugar ou até comprar as casas construídas. Caberá aos proprietários de terra nas margens daquele educandário projetar loteamentos novos e que já existe no caso do loteamento Canaã deve divulgar as suas ofertas nas mídias sociais faladas e escritas, temos certeza de que as pessoas que vão trabalhar ou estudar na escola técnica têm interesse em morar próximo do referido educandário.

É claro e evidente que a prática mostra a realidade desse meu pensamento, quando foi construído o colégio estadual prefeito Joaquim Lacerda leite aqui em São José de Piranhas, não tinha nenhuma casa ao seu redor, hoje temos várias ruas. Outro exemplo é o IFPB de Cajazeiras, quando foi construído não tenha casa às suas margens, hoje temos vários prédios, residências e etc., então, temos a certeza de que com essa escola em pleno funcionamento, teremos a geração de emprego e renda em diversas formas.

Outro ponto que merece destaque, os coordenadores da escola técnica de São José de Piranhas tem que pensar na região, lembrando que precisamos de cursos técnicos principalmente na área de irrigação, porque já temos muita água armazenada, Deus queira que na escola tenha cursos na área de irrigação e agronegócios. Precisamos de cursos para que os futuros formandos possam conseguir empregos aqui na nossa região e os estudantes mais desenvolvidos já usar o aprendizado para aplicação no aproveitamento da água armazenada em nossa região.

Os nossos representantes precisam tirar do papel as ideias já publicadas nas mídias e colocar em prática projetos de irrigação, temos água e terra de boa qualidade, que se for explorada com técnicas podemos tornar São José de Piranhas em um polo de agronegócio importante. Temos potencial como: água e terra boa, isto é, sendo utilizadas técnicas agrícolas acompanhadas por técnicos especializados, teremos uma grande produção de frutas, legumes e verduras para abastecer a nossa região e até outros estados.

Devemos também lembrar que a escola técnica de São José de Piranhas, vai receber alunos de várias cidades da região e até de outros estados, é claro, atingir as prioridades de todos será impossível, mas chegar a uma aproximação só precisa de interesse, criatividade, visita dos elaboradores dos cursos a nossa região, compromisso dos políticos que nos representa para aprovar projetos e destinar verbas para a nossa região.

Os representantes como: deputados, senadores, governadores, prefeitos e vereadores devem deixar de conversa fiada e transformar a teoria em prática. Quanto à mão de obra temos em nossa região, as pessoas que enfrentam o corte de cana, tem coragem de sobra para trabalhar nos plantios, precisa apenas de técnicas atualizadas e apoio financeiro, se os nossos representantes quiserem tem dinheiro de sobra para aplicar nos projetos que vão revolucionar, só precisa de interesse e nada mais. Outro ponto que devemos levar em consideração é o usa de máquinas, está ultrapassado trabalhar na terra apenas com ferramentas manuais, tipo enxada, roçadeira, foice, machado alavanca e etc. é claro que estas ferramentas não podem ser extintas, mas precisamos também de ferramentas mecânicas para desenvolver o trabalho com mais rapidez e eficiência. Nesse ponto entra a contribuição da escola técnica que vai preparar profissionais, ensinar e orientar como trabalhar no cultivo agrícola. Devemos nos imaginar também em cursos nas áreas de eletricidade, construção civil, designer de interiores, mecânico de máquinas, operador de retroescavadeira, tratores agrícolas e etc. Pode até parecer um sonho, mas tem tudo para se tornar numa realidade. E ponto final, falei tá falado.

Por  Francisco Inacio Pita