O Brasil dos meus sonhos

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Observa-se que boa parte dos brasileiros gostam de uma politicagem e a ideia de muitos nas redes sociais é discutir antecipadamente as campanhas eleitorais e já começaram debater as eleições de 2022. Os apaixonados por Lula questionam a sua volta ao cenário político e os seguidores de Bolsonaro também não dispensam comentários.

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Devo adiantar, que não sou filiado a nenhum partido político, com base nas administrações exercidas por todos os ex-presidentes de José Sarney até Bolsonaro, e como por lei eu tenho o direito de escolher livremente, devo adiantar a todos que não pretendo votar em nenhum ex-presidente se for concorrer na próxima eleição de 2022.

Como dizia o padre Levi de saudosa memória, o apaixonado é “doido, cego e mudo.” Ele falava isso dentro de um relacionamento conjugal. Segundo o padre Levi quando uma moça se apaixonava por um rapaz ou um rapaz se apaixonava por uma moça, mesmo coberto de defeito os apaixonados costumam ficar: “doido, cego e mudo”

Já no meio administrativo e legislativo os apaixonados e apaixonadas são doidos e cegos, mas infelizmente não são mudos.

Doido por que não consegue deixar de ser admirador(a) do ex-presidente Lula por mais que ele tenha sido denunciado ou deixar de seguir o atual presidente Bolsonaro, por mais que imprensa mostre e prove erros em sua administração. Apesar de uma parte da imprensa ser comprometida com políticos, ainda tem muitos membros da imprensa que trabalham com independência, imparcialidade, ética e responsabilidade no que publica ou fala.

Cego por não ver nada errado na administração do ex-presidente Lula e também não ver as faltas cometidas pelo atual presidente Jair Bolsonaro, os apaixonados e apaixonadas ficam totalmente cego(as).

Mas infelizmente não são mudos. Porque a grande maioria dos apaixonados e apaixonadas por Lula ou por Bolsonaro falam como eles dois, até “demais da conta.” Tem pessoas apaixonadas por Lula ou Bolsonaro que já perderam a amizade de amigos e amigas conquistada a vários anos. Isso é falta de compreensão e ferir os princípios de direito do estado democrático, onde todos tem a oportunidade de votar em quem achar melhor para lhe representar.

O povo, os gestores e os legisladores precisam entender que o maior problema no momento é a pandemia e o aparecimento de novas variantes da doença que vem levando para o oriente eterno muitas pessoas amigas, e atingiu até jovens e crianças. A população e nossos representantes devem deixar a campanha política para falar somente em 2022, sem nenhuma imposição e no estado democrático de direito, todavia, cada um pense da forma que quiser.

Os senhores deputados e senadores precisam se preocupar com o povo, principalmente com o de menor poder aquisitivo. Tem gente passando fome em nosso Brasil de Cabral, sem exagerar, tem pessoas passando necessidades, outros perderam o emprego, muitas empresas faliram, quem tem dever nos defender são os nossos representantes, eles têm a obrigação de falar em nome do povo, foram eleitos exatamente para nos representar, mas percebe-se que a maioria deles estão de boca cheia e tem pouca preocupação com o povo.

Bolsonaro ou qualquer outro gestor não está no poder para fazer o que quiser. O Presidente da República e os demais gestores brasileiros só podem fazer o que a Constituição permite e o Congresso aceita. Sabemos também que Bolsonaro não enganou ninguém, sempre foi explosivo, mal educado com a imprensa que o contrariava. Mas não foi eleito para prejudicar ninguém, o presidente ou qualquer gestor de todas as esferas administrativas não tem o poder de interpretar as leis da sua forma, percebe-se que Bolsonaro muitas vezes pensa que está no período do regime militar, temos uma constituição e devemos segui-la. Nem o presidente ou qualquer outro gestor, pode valer-se das leis para tentar intimidar quem quer que seja.

Para completar, acho que Brasil poderia melhorar, vou dar a minha opinião, é praticamente um sonho, seria reduzir alguns setores pela metade, veja:

No lugar de 513 deputados, reduzisse para 260, no senado, dos 81 senadores fosse reduzido para 43. Os deputados e senadores ficariam com o mesmo salário de hoje, mas deveriam pagar as suas contas de água, luz e telefone particular, reduzir a ajuda de gabinete pela metade, diminuísse pela metade os valores dos auxílios moradia, paletó e outros ou retirasse definitiva, esses auxílios são considerados uma exploração, mesmo sabendo que é lei, mas criada por senhores deputados e senadores, onde a maioria não tem piedade do povo. Quantos os seus assessores dos senhores deputados e senadores, deixassem a mesma quantidade para não aumentar o desemprego, mas reduzissem o salário da maioria deles pela metade, principalmente daqueles que recebem sem trabalhar. Já pensou se este artigo chegar aos ouvidos dos senadores e deputados federais, com certeza não vão concordar, mas pode ser que não, a maioria não fale nada por estar de boca cheia e falar de boca cheia é falta de educação.

Se isso um dia acontecesse sobraria dinheiro para deixar os hospitais públicos, as escolas totalmente equipadas com todos as tecnologias, poderia melhorar os salários dos professores e funcionários, ficaria sem dúvida um país de primeiro mundo, além de contribuir para o desenvolvimento em todos os setores da gestão pública. O que mais atrasa esse país são as despesas exageradas no Congresso Nacional, Câmara dos Deputados e alguns setores do poder Judiciário. Se estes poderes que elaboram as leis e são guardião das mesmas, tivessem piedade e diminuísse as mordomias e gratificações já sobraria muitos recursos para o povo, se todas as gestões públicas levassem a sério o seu objetivo, pensassem no bem comum, no pequeno funcionário público, criassem projetos para as periferias das grandes e pequenas cidades, aplicassem com responsabilidade, fiscalizando o desenvolvimento e acompanhamento a risca, apoiasse o homem do campo que fornece os produtos da agricultura para as cidades, o Brasil seria o país dos meus sonhos. Mais ainda tenho uma sugestão: a sobra desse dinheiro teria que ser aplicada com honestidade, planejamento e sem a chamada politicagem, fato que dificilmente vai acontecer no Brasil.

Por Francisco Inacio Pita