A política e a politicagem

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A política é uma ação linda e tem grande importância quando é conduzida de forma correta e seus ocupantes trabalham com embasamento na lei, muitas pessoas comentam em rodos de amigos que odeiam a política, essas pessoas estão confundindo a política com politicagem que são duas ações totalmente diferentes. A política faz o bem e a politicagem sempre faz o mal, então amigo eleitor, é bom entender essa diferença, se você desprezar a política, também deixará de contribuir com o processo democrático na escolha de um bom gestor.

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Chegamos ao período de campanha política e já começa aparecer na mídia escrita e falada as discussões da política e da politicagem, as redes sociais já não suportam mais tantas informações, muitas vezes infundadas vinda dos concorrentes para tentar confundir o povo e denegrir a imagem do outro, principalmente se ele for concorrente a cargo executivo ou legislativo. Nessa campanha vamos ter o famoso fake news, o pior de toda história, muitas pessoas acreditam logo no que escuta ou ler nas redes sociais, não faz nenhuma análise da informação e passa a participar de uma verdadeira politicagem. É bom ter cuidado com o que diz ou o que fala nas redes sociais, não compartilhe informação sem analisar bem seu conteúdo, você também pode ser penalizado pelo simples fato de dividir uma informação inverídica, e diante de tanta tempestade, os envolvidos é que se cuidem.

Os gestores que estão no poder começam a consertar os erros e vão tentar melhor a sua imagem, passa a conversar diretamente com o povo nos bairros e localidades rurais, se sua administração não estiver boa, evidentemente, a maioria dos prefeitos que vão concorrer a uma nova eleição ou apoiar um aliado de confiança, vão gastar fortunas, provavelmente usar o dinheiro público para limpar a sua barra. Já aqueles que estão querendo entrar, começam a luta no convencimento ao eleitor. Para a maioria dos concorrentes vale tudo, fake news, conversa mentirosa, amplia os erros de quem está na gestão e do nada transforma numa verdadeira polêmica para destruir o adversário. Tem hora que eu penso que a maioria dos concorrentes em campanha política não tem Deus no coração. Qual o objetivo da maioria dos interessados em assumir a gestão pública no próximo ano? Como dizia o maior filósofo da sabedoria popular Pedro de Mané Joaquim, “só existem dois partidos: o que está comendo e o que quer entrar para comer”. Eu penso diferente, mas não deixo de ter certa simpatia na frase de Pedro de Mané Joaquim, sempre foi assim no Brasil, você pode observar que é muito diferente o que diz um político na campanha e o que ele faz durante sua administração. Tem pré-candidato que não promete muito e durante o seu mandato administrativo faz mais do que prometeu, mas são casos raros em nosso Brasil de Cabral, a maioria promete de tudo e faz muito pouco ou não faz quase nada.

Essa é uma provável sequência do papo que muitos concorrentes vão usar: “Se eu for eleito vou melhorar a vida de vocês, vamos ter hospital e maternidade agora funcionando bem, trator para cortar as terras de vocês logo no início do período chuvoso, carro e remédio à disposição na hora da doença, assistência na educação, vou cuidar com carinho a parte social e não vai faltar nada para os necessitados” e outras sequências de promessas que são esquecidas logo após assumir o poder.

Por que será que um pré-candidato luta tanto para se tornar prefeito? Está bem claro, tem boa posição na sociedade, se for desonesto leva boa parte do dinheiro pra casa e divide com alguns amigos, quando descoberto o desvio do nosso dinheiro tem advogado pago provavelmente por nossa conta, as leis criadas pelos próprios legisladores têm várias lacunas em sua defesa, e para encurtar a história, o prefeito tem de tudo e um pouco mais. Não sei se é verdade, mas comentário de rua diz que em cada obra feita no município a maioria dos prefeitos do Brasil recebe um percentual em espécie de cada obra executada por ele, esse valor é passado pela firma executora da obra. Se for verdade essa falta de honestidade entre gestores e empresas construtoras, está na hora dos órgãos fiscalizadores averiguar esse tema, e se comprovar a veracidade, é claro, levar os infratores para responderem na forma da lei. Sabemos que as leis são brandas para este tipo de infrator, mas dificulta um pouco as próximas ações desastrosas. O povo já está cansado de ver muitos gestores levarem o dinheiro público e faltar recursos para dar assistência em diversos setores da sociedade, à maioria dos prefeitos e seus secretários não fazem nada em benefício comunitário, mas protegem aliados, discriminam os opositores que necessitar de benefícios públicos e voltam a gerenciar os destinos do município na próxima gestão. Isso só acontece por que a maioria do povo não analisa a sua administração, e votam muitas vezes por ajudas paliativas recebidas poucos dias antes das eleições. Será que essa prática existe verdadeiramente? Confirmada a veracidade desse fato a culpa passa a ser do próprio eleitor que não analisou e escolheu mal. Tem ainda uma ressalva, muitos administradores deixa o povo sem assistência durante os três primeiros anos da sua administração, exatamente para completar essa carência no último ano de sua administração ou nos últimos meses próximo das eleições, sendo assim, se torna um rei para os assistidos e necessitados. É claro e evidente que ainda tem muitos prefeitos bons e organizados em nosso Brasil, mas é muito difícil de encontrar. Somente Deus na causa poderá mudar a mente doentia de muitos gestores que agem de forma desonesta em nosso Brasil de Cabral. Lembro mais uma vez, você eleitor tem o direito e o poder de mudar a realidade desastrosa que tem em muitos municípios do Brasil. O poder do seu voto e se você fizer uma escolha com responsabilidade, teremos com certeza uma diferença nos próximos quatro anos e boa sorte.

Por Francisco Inacio Pita