A pandemia e seus efeitos

Foto: Shutterstock

Diversas pandemias atingiram a população nos últimos trezentos anos, a partir 1720, tem-se o registro de muitas mortes causadas por epidemias em todo universo. A maioria dessas pandemias acontece pelo contato entre pessoas, a do novo coronavírus teve uma dissipação mais rápida, dada a ligação entre todos os cinco continentes. Com as novas tecnologias e principalmente a viação universal. Os vírus da covid-19 se espalharam rapidamente, dada à falta de cuidados de uma boa parte da população que não se conscientizou e também não entendeu que esta pandemia poderia atingir todo o universo.

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O presidente da república Jair Bolsonaro começou a informar que se tratava apenas de uma gripezinha, quando na verdade é uma doença perigosa, imprevisível e que vem preocupando o mundo inteiro. Com os resultados da vacina, mesmo de forma paliativa e com um percentual pouco acima da metade, espera-se mais aperfeiçoamento e que se consiga efeitos rápidos. O mais preocupante é a forma como o vírus se modifica de forma rápida, a sua ação de mutação, segundo os maiores pesquisadores do mundo são enormes, tornando-se de qual forma mais difícil de combate. O mundo estudioso precisa ficar atento e ligado para entender as modificações genéticas de vírus que tem muita vontade de acabar com o ser humano na terra.

Na história várias pandemias surgiram e já mataram muita gente. A Peste bubônica foi considerada historicamente a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando mais de 75 milhões de pessoas na antiga Eurásia. “No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões.”

Outra pandemia perigosa foi a Cólera – “Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas, sofreu diversas mutações e causou novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos”. Outra pandemia que perturbou o universo foi Gripe Espanhola. Acredita-se que matou entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectada e até o presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919. “O vírus veio da Europa, a bordo do navio Demerara. O transatlântico desembarcou passageiros infectados em Recife, Salvador e Rio de Janeiro.” Outra doença perigosa e que matou muita gente, Gripe Suína (H1N1) – O vírus H1N1, o maldito surgido em porcos no México em 2009, e se espalhou rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio de 2009, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Parte dos dados números e outras informações foram extraídas deste site: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html”

A pandemia do novo coronavírus que começou em 2019 e teve a sua maior ação em 2020 em todo universo e ceifou a vida de aproximadamente 2.423.443 pessoas. A tendência é matar mais pessoas, apesar de já ter descoberto uma vacina, tudo continua muito abstrato, a falta de preparo do sistema de saúde no Brasil e em vários países do mundo para enfrentar uma pandemia, o número de leitos apropriado para internar pacientes em pequenas quantidades, medicamentos eficiente para combater, verbas mal aplicadas por muitos gestores e outros itens de importância que infelizmente não está sendo bem tratado, enquanto isso, a nossa população contraiu o vírus e muitos se vão para o oriente eterno. A falta de respeito, muitos brincam e somente Deus com sua infinita misericórdia poderá salvar a nossa população.

A grande facilidade que o vírus tem para se dissipar e sua mutação com rapidez, segundo os pesquisadores, governos sem interesse e outros fatores que vem levando o universo ao perigo. De onde surgiu este vírus é indefinido, afirmam-se diversas origens, mas nada se confirma.

Com o aparecimento de uma nova variante, o setor de saúde fica cada vez mais perdido, além dos efeitos da covid-19, o paciente pode ter outros ataques, como AVC, parada cardiovascular e outras doenças. Já foi constatado que a maioria dos atingidos pela covid-19, fica com sequelas para o resto da vida.

Por Francisco Inácio Pita