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São José de Piranhas é representada em evento no Recife para implementar ações de enfrentamento às arboviroses

A secretária municipal de saúde, Neuma Cavalcanti de Figueiredo, participou das oficinas.

Nos dias 24 e 25 de outubro do corrente ano, realizou-se em Recife-PE, a Oficina de Implementação do Projeto Aedes na Mira, sob realização do Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde- CONASEMS e Instituto de Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento Social-IPADS.

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Essa Oficina é mais uma etapa do projeto de educação em saúde continuada promovido pelas instituições acima citadas, tendo ocorrido um curso online com tutoria no primeiro semestre do ano. Como pré-requisito para obtenção do certificado era necessário ao aluno enviar um projeto no que diz respeito ao combate e controle das arbovirores (dengue, zika, chicungunha, etc.). Dos 1500 alunos inscritos, foram selecionados 300 com os melhores projetos, para apresenta-los em Brasília, no Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, que aconteceu em julho, concomitante ao I Encontro Nacional do Projeto Aedes na Mira.

São José de Piranhas foi representada através da aluna selecionada Carla Heloísa Alencar de Figueiredo, Farmacêutica e Mestre pela Universidade Federal de Campina Grande e pela secretária municipal de saúde Neuma Cavalcanti de Figueiredo, onde nos dias em que estiveram na cidade de Recife-PE, imersas em discussões e estudos acerca do tema, puderam socializar com vários especialistas no assunto e debater medidas de prevenção e controle ao Aedes aegypti.

O projeto selecionado surge na perspectiva da importância das notificações de casos suspeitos, onde, nas palavras da autora, o trabalho advém a partir da necessidade de objetos mais concretos de notificação, para que os casos sejam repassados a níveis municipal, regional e nacional, facilitando assim maneiras mais concretas de controle e prevenção.

A subnotificação leva a valores menores que os reais frente à ocorrência das arboviroses na população, de modo que as medidas de combate e controle podem ser esquecidas ou negligenciadas.

Diante disto, torna-se necessária a educação continuada em saúde, no que diz respeito à população e aos profissionais.

A autora completa ainda que, cada um de nós tem um papel frente ao controle do Aedes aegypti, e o combate a ele só será eficaz através de medidas de conscientização e educação que gerem impactos positivos à saúde pública e aos indivíduos nela inseridos.

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