OPINIÃO

Radomécio Leite destaca gestão de alta performance dos governadores nordestinos e vê Camilo Santana, Renan Filho, Flávio Dino, Rui Costa, Wellington Dias e Paulo Câmara cuidando do Nordeste no Senado da República

Radomécio Leite | Colunista

O truculento mandato de Jair Bolsonaro somado com a pandemia puseram à prova a capacidade dos gestores estaduais.

Segundo o analista, a unidade política do Consórcio Nordeste alinhada a ciência garantiu continuidade dos serviços essenciais, fazendo-se perceber a capacidade dos governadores com planejamento estratégico, reposta rápida na abertura de leitos, UTIs e hospitais de campanha. “Bolsonaro insistiu numa política errática, por vezes insana, ao mobilizar o povo a ir às ruas para fazer carnaval todo domingo na Esplanada, confrontando a ciência e os poderes da República.

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Para Leite, a Paraíba dar exemplo de gestão na pandemia, onde não se registrou falta de leitos, nem filas para UTIs, e que o governador João Azevêdo chamou para si a responsabilidade antevendo os problemas e propondo ações assertivas quando sentiu que o pior estava por vir.

Governadores Nordestinos

Ao analisar a Geopolítica Nordestina, Radomécio afirma que os governadores do Nordeste fizeram renascer o sentimento forte de “nordestinidade” ao se unirem em Consórcio Regional para defender um plano de desenvolvimento com oportunidade de emprego, resistir as ameaças contra o Estado democrático de Direito e principalmente a defesa da vida que foi ameaçada pelos negacionistas do vírus e antivacinas.

“Os governadores do Nordeste adotaram uma estratégia de gestão de alta performance que promove a organização financeira dos Estados, que busca atração de empreendimentos, de capitais, porque é tudo disso que gera avanços para implantação de ações estruturantes e ampliação de políticas sociais”, enfatizou.

Atento ao cenário de 2022, prevê reeleição de João Azevêdo na Paraíba, de Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte e de Belivaldo Chagas em Sergipe, bem como a eleição dos candidatos situacionistas em Alagoas, Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e Maranhão, todos do campo de oposição a Bolsonaro, muito desgatado pelo desastre administrativo.

Finalizou nossa conversa afirmando que vê uma bancada Nordestina comandando a ordem do dia no Senado Federal com um time de craques que vão chegar em Brasília em 2023: Camilo Santana (Ceará), Renan Filho (Alagoas), Wellington Dias (Piauí), Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco) e Rui Costa (Bahia).

Por: Radomécio Leite

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