Estátua do Cristo Rei em Cajazeiras completa 82 anos nesta terça-feira. “O ícone religioso não é valorizado”, diz Elmo Lacerda
Nesta terça-feira, dia 15 de junho, completa 82 anos da instalação da estátua do Cristo Rei, no morro e bairro do mesmo nome, no setor leste da cidade de Cajazeiras. Há décadas, a sociedade sonha com o local urbanizado e adaptado com investimentos e infraestrutura para receber turistas e movimentar a economia local.
O radialista, Elmo Lacerda, ex-presidente da associação comunitária do Cristo Rei e colaborador da comunidade, lembra que o monumento é um presente de Silvino Bandeira de Melo, pai do saudoso médico Dr. Júlio Maria Bandeira de Melo.
“Infelizmente não tem o que se comemorar na verdade, pois, esse ícone religioso não é visto e valorizado como deveria ser! Vejo ali um local de desenvolvimento, progresso para nossa cidade, através do turismo religioso. Poderia gerar emprego e renda, mas, infelizmente, não se teve um olhar mais ousado! Ali poderia ter uma estátua maior, mais vistosa, mirante, uma capela, o nome de Cajazeiras em destaque visto por toda cidade iluminado durante a noite, um coreto, calçamento em torno da imagem, com bancos, jardins e um teleférico saindo do Cristo para o Seminário Diocesano”, comentou Elmo.
Elmo adiantou ainda que falta interesse da classe política em geral e da própria Igreja Católica. “Mas nosso papel e dever é continuar lutando, cobrando e sonhando”, disse.
Outro pleito unânime da sociedade sempre foi a retirada das antenas para urbanizar o morro, que faz parte, de forma muito importante, da história de Cajazeiras.
Radar Sertanejo