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Paralisação: Professores de Sousa e Vieirópolis nas ruas dizem não aos cortes na Educação

Segundo a organização, o ato reuniu 2.000 mil pessoas em Sousa.

Quarta-feira 15 de maio, Dia Nacional de Greve daEducação, a mobilização contra a reforma daPrevidência e contra os cortes de verbas na educação uniu o povo brasileiro na primeira grande manifestação contra os desmandos do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL). O apoio da população paraibana, que não almeja a reforma da Previdência e crê que o investimento na educação é o caminho para o desenvolvimento do país, fortaleceu ainda mais a mobilização, que é uma preliminar para a greve geral do dia 14 de junho.

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Em Sousa participaram da paralisação as professorasvieiropolensesa presidentedoSindicato dos Servidores em Educação de Vieirópolis, Edilene Maria dos Santos Silva,Julita Costa, Maria do Socorro Moreira, Geralda Gadelha Lins, Lionete Casimiro, Maria Lúcia Abrantes,Danúbia Abrantes, Jocicleide Gomes, Francisca Gomes, Valdiza Gadelha, Maria José Pereira, Eremita Silvânia, Francisca Oliveira, Maria do Socorro Pamplona, Graça, Daniela, Dauriana Sena, Lucivânia Casemiro, Maria Gadelha de Oliveira, Francineide Soares, Luciene Araújo,Sônia Siara, Kellyane Fernandes, Mônica Vernaide Sarmento, Aparecida Dias, Maria Dolores de Sá, Josefa Isabel Costa e Eliane Anacletode várias Escolas Municipais de Vieirópólis.

Também estavam presentes ao ato o ex-vereador e ex-vice-prefeito de Sousa, advogado marxista, Dr. Chiquinho do PT, o médico e combativo homem de esquerda Dr. Titi Nóbrega, o advogado, professor e militante de esquerda Dr. Egberto Guedes, servidor público federal e diretor da Rádio Líder, Antônio Pordeus, o coordenador da Frente Brasil Popular de Sousa-PB, Carlos Guedes (Carlos Poeta),advogada Luci Gomes Sena, secundaristas, universitários, professores, funcionários do ensino, técnico-administrativos foram para as ruas com palavras de ordem contra o corte do orçamento na área, além da luta contra a reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria.

Fizeram uso da palavra a gerente da Décima Gerência de Ensino, professora Socorro Antunes, a vice-presidentedoSindicato dos Servidores em Educação de Vieirópolis, Francineide Soares, o presidente do Sindicato dos Comerciários de Sousa, Kerlen Pereira, presidente do SINTEP, Fátima Rodrigues, presidente do Sindicato dos Professores de Sousa, Terezinha, professores da UFCG e alunos do IFPB. A concentração dos manifestantes foi em frente à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Centroe caminharam até Calçadão de Sousa.

O Dia Nacional de Greve na Educação contra o corte de 30% do orçamento federal da área mobilizou mais de 1 milhão de pessoas em manifestações em cidades de todos os estados e no distrito federal. O corte atinge as verbas discricionárias, utilizadas para pagamento de despesas de funcionamento, serviços terceirizados, restaurantes universitários, água, energia, internet, entre outras. Em todo o país o #TsunamiDaEducação deu o recado: ‘Não vamos deixar’.

Segundo apuração da Confederação Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações. Conforme levantamento do Site Brasil de Fato na imprensa e nas redes sociais, houve manifestações em mais de 180 municípios. O ato foi uma lição que não cabe numa sala de sala.

De acordo com os organizadores, 57 mil pessoas participaram das manifestações no estado da Paraíba. Ao todo, houve registro de protestos em oito municípios. Na capital, João Pessoa, 30 mil pessoas se reuniram no centro, em frente ao colégio LyceuParaibano,e caminharam até o Ponto de Cem Réis. Houve, também, protestos em Campina Grande, Areia, Sousa, Cuité, Monteiro, Guarariba e Patos. Segundo a organização, o ato reuniu 2.000 mil pessoas em Sousa.

Abdias Duque de Abrantes
Jornalista MTB-PB Nº 604

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