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Dom Delson se manifesta sobre caso de exploração sexual e lamenta postura do Procurador

O arcebispo Dom Manoel Delson, da Arquidiocese da Paraíba, revelou que a Igreja tem se manifestado sobre o caso de exploração sexual, mas responsabiliza o Procurador do Trabalho, Eduardo Varandas pela super dimensão do problema.

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Ele emitiu uma nota na noite desta segunda-feira (21), em resposta a reprodução da matéria da Rede Globo de Televisão, exibida no último domingo (20), no programa “Fantástico”, sobre a decisão da Justiça do Trabalho condenando a igreja a pagar uma indenização R$ 12 milhões por casos de exploração sexual contra menores de idade que teriam sido praticados por padres e até o arcebispo emérito do Estado, Dom Aldo Pagotto.

Conforme comunicado enviado à imprensa, o clero paraibano acusa o procurador do trabalho, Eduardo Varandas, de vazar informações relativas do processo que corre em segredo de justiça.

O arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson, afirma que a Arquidiocese não recusou apresentar resposta sobre os pontos mencionados na reportagem, apenas seguiu a legislação porque o processo judicial envolvendo a Arquidiocese tramita em segredo de justiça.

“Arquidiocese não recusou apresentar resposta, cumprindo o disposto na legislação, que impõe o segredo de justiça ao processo judicial mencionado.

“Entretanto, na matéria veiculada no dia 20 de janeiro (domingo), o Procurador do Trabalho violou explicitamente o sigilo ao conceder indevidamente entrevista, inclusive, atribuindo à Juíza do Trabalho, que prolatou a decisão, a responsabilidade pela divulgação ilegal de informações protegidas”, disse.

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Wscom

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