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Cabo da PM acusado de tentativa de homicídio e tortura é expulso da corporação na PB

Portaria de expulsão de cabo da PM acusado de tentativa de homicídio e tortura foi publicado no DOE-PB — Foto: Reprodução/DOE-PB
Portaria de expulsão de cabo da PM acusado de tentativa de homicídio e tortura foi publicado no DOE-PB — Foto: Reprodução/DOE-PB

Um cabo da Polícia Militar da Paraíba acusado de tortura, de tentativa de homicídio e condenado por recusa de obediência, resistência mediante ameaça e violência e desacato a superior foi expulso da corporação nesta terça-feira (8). A portaria da expulsão de Carlos Alberto Martins Farias foi assinada pelo comandante-geral da PMPB, coronel Euller Chaves, e publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB).

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Conforme portaria, em maio de 2013, no conjunto Padre Ibiapina, no Bairro das Indústrias, em João Pessoa, o cabo Farias atirou contra duas pessoas, que conseguiram fugir. A PM foi chamada pelas vítimas e ao chegar no local, identificaram o policial alcoolizado. Ao ser abordado pelos policiais, o cabo recusou a prisão e chegou a desacatar um superior, sendo conduzido à força até a delegacia, onde foi preso em flagrante.

Neste caso, ele responde a um processo que tramita no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa e a uma ação penal militar, tendo sido condenado, nesta última, em julho de 2017. Além destes casos, o cabo também responde a um processo na 2ª Vara da Infância e Juventude em que foi acusado de tortura contra dois adolescentes suspeitos de roubo.

De acordo com a portaria, em 22 de abril de 2012, quando o policial desempenhava a função de comandante de guarnição da Rádio Patrulha, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa, apreendeu dois adolescentes suspeitos de roubo. Após a apreensão, ao invés de conduzir os acusados à delegacia, o cabo teria levado os rapazes a um matagal próximo a comunidade do Timbó, onde praticou atos abusivos de violência e em seguida os abandonou em um lugar distante.

O texto da expulsão explica que pelas condutas praticadas pelo policial, ele não tem capacidade de permanecer integrando as fileiras da PMPB. “Tais condutas […] depõem contra a ética e a dignidade pessoal, assim como o decoro da classe, o pundonor policial militar, além de macular a imagem desta Corporação”, diz a portaria.

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G1 PB

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