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Saúde alerta municípios sobre risco de epidemia de dengue, zika e chikungunya

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), alerta os municípios sobre risco de epidemia das arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos, a exemplo da dengue, zika e chikungunya.

De acordo com o monitoramento dos municípios para definição de estratégias de enfrentamento das arboviroses, até a semana epidemiológica nº 20 (até o dia 19 de maio de 2018), 23 municípios paraibanos estão com alta incidência (acima de 300 casos por 100 mil habitantes), de notificação de óbitos e/ou casos graves.

Dos 10 óbitos notificados, três foram confirmados, sendo dois em Campina Grande e um em Pedras de Fogo e sete seguem em investigação, nos municípios de Aparecida, Araruna, Coremas, Juazeirinho, Pedras de Fogo, Queimadas e Rio Tinto. Cada um com um caso registrado.

Quanto aos casos notificados, até a 20ª Semana, totalizaram 3.102 nos 23 municípios com alta incidência. Coremas é o que está com o maior número de casos notificados: 736, seguido por Sousa, com 391 casos e Juazeirinho com 353 casos. Em Queimadas, foram notificados 193; em Sossego, 182; Aparecida, 156; Natuba, 152; Cabaceiras, 135; Campina Grande, 134; Bonito de Santa Fé, 112; São Francisco, 86; Lastro e Baraúna, cada um com 85 casos; Boqueirão, 80; Santa Inês, 63; Caturité, 51; Assunção, 47; Marizópolis, 27; Santa Cecília, 20; Fagundes, seis; Pedras de Fogo e Araruna, três, cada um e Rio Tinto, dois casos.

Para a secretária de Estado da Saúde, Cláudia Veras, diante da situação preocupante, a saída é unir forças. “É momento de intensificar as ações para que não volte a situação epidemiológica vivida entre os anos de 2015 e 2016”, declarou.

A Secretaria vem articulando com os municípios para intensificar as ações de controle do mosquito, orientando que limpem os espaços públicos (mercados, praças, terrenos baldios), e sensibilizem a população para que façam a limpeza nas suas casas. Noventa por cento dos criadouros estão nos domicílios e no entorno.

“Dentro dessa proposta de intensificar as ações, ainda estamos realizando reuniões técnicas com as Gerências Regionais de Saúde e municípios. O objetivo é discutir e apoiar nos ciclos de assistência à saúde, controle vetorial e mobilização social”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, da SES, Renata Nóbrega.

Já foram realizadas reuniões técnicas em Coremas, Sousa e Juazeirinho. No próximo dia 30, terá manejo clínico com os médicos da 1ª Macrorregional de Saúde, para orientações sobre a condução clínica e o fluxo no SUS; no dia quatro, seis e sete de junho, o manejo ocorrerá na 2ª, 3ª e 4ª Macros, respectivamente.

“Empreender ações efetivas para a redução dos índices de infestação predial, deve se tornar, de fato, uma preocupação constante, diária e intensa, para os gestores municipais. É de extrema importância que os municípios realizem esse levantamento a fim de se conhecer a realidade sobre a infestação do Aedes aegypti, para em seguida, promover as medidas de controle”, disse Renata.

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