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Zenildo cobra campanhas socioeducativas sobre o uso racional da água do açude São Gonçalo em Sousa

O Sertão brasileiro se destaca como uma das regiões mais complexas do mundo sob o ponto de vista de irregularidade pluviométrica. Essa irregularidade se evidencia tanto do ponto de vista espacial como temporal. Dependemos de um delicado sistema de circulação atmosférica para o desencadeamento de nossos tão esperados períodos chuvosos. O problema segundo Zenildo Oliveira é que, em muitos anos, esses sistemas não atuam conforme o esperado, provocando as estiagens e essa realidade vem atingindo o principal manancial que abastece Sousa o açude de São Gonçalo que se encontra com apenas 7,4% de sua capacidade. Zenildo cobra dos entes públicos campanhas socioeducativas voltadas ao uso racional da água.

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O açude de São Gonçalo, que é responsável pelo abastecimento hídrico de Sousa e um dos principais do Sertão paraibano, vive um momento crítico segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA). Na última aferição realizada anteontem 28/07/2015 o manancial que tem capacidade máxima (m3) – 44.600.000 apresentou o volume total em (m3) de 3.323.760, ou seja, detém 7,4% do seu volume total.

A mesorregião do Sertão Paraibano é uma das quatro mesorregiões do estado brasileiro da Paraíba. É formada pela união de 83 municípios agrupados em sete microrregiões no qual a forte estiagem vem afetando todas, o que demanda na visão de Zenildo Oliveira uma adequada gestão dos recursos hídricos. “A maioria dos municípios do Sertão apresenta balanços hídricos negativos na maior parte do ano em função das altas taxas de evapotranspiração decorrentes de nossas elevadas temperaturas médias. Portanto se faz necessário ‘campanhas’ por parte do poder público voltadas ao uso racional da água nas escolas, repartições públicas, como com a sociedade em geral. Não se permite numa situação como estamos gestões ineficientes, a exemplo da DAESA em Sousa, que demora dias para consertar um vazamento ou atender uma chamada”, afirma Zenildo.

Para o sousense medidas educativas e coercitivas voltadas ao uso racional da água no Estado devam ser prioridade para que não deixemos que tais iniciativas sejam tomadas apenas quando estivermos no nosso “volume morto”. Portanto, destaca também que nada mais justo que mostrar via campanhas como a população pode contribuir com o uso racional.

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