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Cidades do Alto Sertão estão há um ano sem receber milho da CONAB

Os criadores de muitas cidades do Alto Sertão da Paraíba estão inconformados com o método usado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para a venda do milho subsidiado pelo governo. Em algumas cidades da região faz pelo menos um  ano que a CONAB distribuiu o milho para os produtores. Na microrregião, exceto Cajazeiras, a maioria dos municípios  receberam o grão da CONAB em novembro de 2013, é o caso de São José de Piranhas, que dia 19 deste mês completa um ano sem receber o grão.

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O milho é repassado de forma subsidiada, custando a saca de 60kg R$ 18,20 para quem tem cadastro no Programa nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), e R$ 21 aos demais agricultores cadastrados na Conab. No mercado esse preço chega a dobrar. Em decorrência da seca, a demanda pelo grão aumentou, na região,  em cerca de 300% e os armazéns da Conab enfrentam obstáculos operacionais para atender a clientela.

Os criadores de aves, bovinos, ovinos e suínos necessitam de milho para alimentar o rebanho. Só em São José de Piranhas, há 19 mil cabeças de gado, a maioria dos produtores já não dispõe de pastagens para os animais que vem perdendo peso consideravelmente.

O setor agropecuário enfrenta neste ano uma grave crise por causa da seca que se abateu sobre o Estado. Resultado: a demanda pelo grão cresceu consideravelmente e os criadores estão sofrendo as consequencias da estiagem.

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