Paraíba

Transposição: ‘lote 7’ segue com os serviços paralisados

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As obras do lote 8 da Transposição do São Francisco finalmente sairão do papel até o fim do mês. O comunicado foi feito ontem pelo Ministério da Integração Nacional. O trecho faz parte do Eixo Norte, entre Cabrobó e Salgueiro, e refere-se à construção das estações de bombeamento d’água. O investimento está alçado em R$ 275,9 milhões. As empresas responsáveis serão a Mendes Jr. e a GDK SA.

Duas das grandes restrições ao andamento da transposição como um todo são a questão dos aditivos junto às empreiteiras e o início da execução sem o projeto executivo concluído.

Em agosto, apesar dos anúncios de aumentos bilionários, pelo menos cinco lotes estavam em atraso. No total, até ano passado, já foram gastos cerca de R$ 3,5 bilhões, segundo os números do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). O orçamento original era de R$ 4,5 bilhões e passou para R$ 6,9 bilhões. O consórcio responsável pelo lote estima que o efetivo de mão de obra alcance até mil funcionários.

Ao todo, serão construídas três grandes estruturas. As estações são responsáveis por bombear a água quando há um desnível de terreno. No caso do Eixo Norte, o bombeamento ocorrerá logo após a captação do Rio São Francisco, em Cabrobó (PE), e a água seguirá o seu curso por gravidade até o Rio Grande do Norte.

EM ANDAMENTO

Segundo o ministério, seis lotes já apresentam ritmo adequado de obra: os canais de aproximação, o lote 3, em Salgueiro (PE), o 14, em São José de Piranhas (PB), o 11, em Custódia (PE) e o 6, em Mauriti (CE). Outros cinco lotes: o 1, em Cabrobó (PE), o 2, em Salgueiro (PE), o 10, em Custódia (PE), o 12, em Sertânia (PE) e o 13, em Floresta (PE), deverão ser normalizados nas próximas semanas. Os lotes atualmente paralisados são o 4, em Verdejante (PE), o 7, em São José de Piranhas (PB), e o 9, em Floresta (PE), que aguardam a finalização das negociações dos contratos e levantamentos necessários à licitação de novos serviços.

Essa é uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem como objetivo resolver boa parte do abastecimento de água do Sertão e do Agreste pernambucanos e também de outros Estados do Nordeste.

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