A Polícia Civil já identificou alguns dos computadores que enviaram mensagens ameaçadoras para o bispo e vários padres da Diocese de Cajazeiras. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (4) pelo delegado regional Gilson Teles.
Ele explicou que as investigações estão sendo conduzidas pelo delegado Antônio Luis Barbosa Neto. Desde a semana passada que a Redação do Paraíba.com tenta falar com esse delegado, mas não consegue. Na Delegacia, a informação é de que ele sempre está ocupado e não pode atender a imprensa e pede para ligar mais tarde e a desculpa é a mesma de sempre.
De acordo com o delegado Gilson Teles, semana passada o delegado Neto ficou encarregado de enviar cartas precatórias para ouvir seminaristas e outros que trabalham na Diocese. “Se o delegado Neto conseguiu ouvir algumas dessas pessoas, esses depoimentos serão mantidos em sigilo para não atrapalhar as investigações”, explicou o delegado.
O major José Ronildo, comandante do 6o Batalhão em Cajazeiras, afirmou que 15 padres da região estariam marcados para morrer, além do bispo Dom José González Alonso. Essas ameaças, segundo o comandante, chegaram por meio de e-mails e torpedos via celular. Ainda segundo o comandante, os desconhecidos afirmaram que após os assassinatos iriam cometer o suicídio em praça pública e na frente várias pessoas durante um grande evento religioso.
Diante dessas ameaças, o major José Ronildo determinou que o policiamento em frente à residência dos 15 padres como também do Palácio do Bispo fosse intensificado.
Paulo Cosme
