Policial

Ameaças a religiosos pode provocar quebra de sigilos

 “Não posso prestar informações porque o inquérito corre em segredo”, foi o que disse o delegado Antônio Luiz Barbosa Neto que apura as ameaças sofridas pelo bispo de Cajazeiras, Dom Gonzáles Alonso (foto) e outros padres da arquidiocese de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba.

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Mesmo sem querer adiantar informações, o delegado revelou que solicitou da Justiça a quebra do sigilo telefônico e de e-mails como também perícia técnica. Ele adiantou que já ouviu cerca de cinco testemunhas relacionadas ao caso e pretende ouvir suspeitos cujos nomes são mantidos em completo sigilo.

Enquanto isso, numa importante colaboração com o trabalho da Polícia Civil, o major José Ronildo de Sousa designou um grupo de policiais do Serviço de Inteligência do 6º Batalhão da PM, com sede em Cajazeiras, com o objetivo de ajudar nas investigações. Ele disse que já foram identificadas a origem de alguns mensagens, inclusive que uma delas partiu de uma cidade da Paraíba. “Não vou mim aprofundar para não atrapalhar o trabalho da Polícia Civil’, salientou o oficial da PM.

Emails, ligações telefônicas e qualquer outro tipo de comunicação que possa identificar os culpados pelas ameaças estão sendo monitoradas pela polícia. A participação da população também é de fundamental importância para desvendar o caso.

Desde que tomou conhecimento das ameaças ao bispo e padres de Cajazeiras o major Ronildo determinou rondas constantes de rádio patrulha nas proximidades do Palácio do Bispo, centro paroquial e ainda no seminário como forma de prevenção.

As ameaças aos religiosos começou desde que seminaristas foram expulsos do seminário de Cajazeiras e também de João Pessoa acusados de prática de homossexualismo dentro dos seminários. As ameaças eram feitas através de Emails, telefonemas e cartas.

Com WSCOM

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