Paraíba

Jeová acusa a Energisa de praticar aumentos abusivos

A Energisa, empresa concessionária do setor de energia elétrica no Estado da Paraíba, voltou a ser alvo de duras críticas na Assembleia Legislativa hoje pela manhã. O deputado estadual Jeová Campos (PT) conclamou a sociedade paraibana a se posicionar contra mais um aumento de tarifa de energia elétrica pleiteado pela empresa. Embora reconhecendo que “O lucro pertence à empresa, mas não pode ser estratosférico”, disse Campos, que  ao lado do colega dele Rodrigo Soares (PT) tem movido uma verdadeira cruzada contra os aumentos aplicados às contas de luz no Estado.

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O parlamentar observou que o Estado da Paraíba vive hoje sob o monopólio da Energisa. “Temos hoje o monopólio da energia elétrica estabelecido aqui no nosso Estado”, acuso o petista. Por sua vez, o deputado Ricardo Barbosa (PSB) salientou que já estaria em tempo de a Assembleia Legislativa reeditar a proposta de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as atividades empresariais da empresa no Estado da Paraíba. “Podemos e devemos nos mobilizar nessa direção para que a população paraibana não venha a ser penalizada com mais um aumento de tarifa”, salientou o deputado Ricardo Barbosa.

Campos continuou com o seu discurso afirmando ser a concessionária a quem detém maior parcela de lucros guardadas as proporções. Conforme disse, no ranking dos lucros a Energisa ocupa a 29ª posição dentre as 59 empresas que exploram o setor no país. “A Energisa é a empresa que tem o maior potencial econômico no Estado da Paraíba e é dever nosso nos posicionar contra esse novo aumento”, conclamou o deputado Jeová Campos. Ele também chegou a acusar a Aneel de se posicionar como uma espécie de “defensora dos interesses das concessionárias”.

Os problemas denunciados não param por aí. O deputado Jeová Campos reforçou denúncias já feitas por ele mesmo em pronunciamentos anteriores feitos da tribuna da Casa de Epitácio Pessoa quanto às constantes ameaças de demissões de trabalhadores. “Isso funciona com uma ponta de lança apontada para o trabalhador”, acusou.

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