Brasil

Lindolfo diz que times de futebol da Paraíba não precisam de “esmolas” do estado

Durante sessão ordinária desta tarde de terça-feira (4) na Assembléia Legislativa da Paraíba (ALPB), o deputado estadual Lindolfo Pires (DEM) ocupou a tribuna da Casa para criticar o governo do estado para, mais uma vez, apelar para que os recursos do ‘Programa Gol de Placa’ sejam liberados, evitando que as equipes de futebol do estado passem por problemas financeiros.

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“O governador José Maranhão (PMDB) está dando um calote nos times de futebol”, afirmou Lindolfo Pires, que também responde pela primeira-secretaria da mesa diretora da Casa. “Quero dizer ao governador que a Paraíba não precisa de esmola para os times de futebol”, completou o parlamentar, fazendo alusão à ajuda financeira dada pelo estado ao time do Campinense, que, na semana passada, teve seus bens penhorados pela Justiça Trabalhista.

“Todos os times estão esperando que o governador cumpra seu compromisso. Somente uma esmola a um time de futebol não constrói nada”, disse Lindolfo, acrescentando: “Não podemos ficar calados perante a situação vexatória dos clubes paraibanos. Hoje foi o Campinense. Amanhã serão outros”.

Convocação

Com o objetivo de debater a situação do ‘Programa Gol de Placa’, o deputado estadual Lindolfo Pires já defendia desde o início do mês de abril a convocação de três secretários da administração estadual. O ‘Gol de Placa’, firmado entre governo do estado, através da Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, e os clubes de futebol que disputam a primeira divisão do Campeonato Paraibano, é destinado a incentivar o futebol profissional em forma de renúncia fiscal.

“O problema é que, até a presente data, os clubes estão sem saber quando será procedido pelo governo do estado o repasse de recursos para os clubes, apesar do Campeonato Paraibano já ter começado há um bom tempo”, lamentava no mês passado o deputado Lindolfo Pires, que apresentou requerimento na AL convocando os secretários coronel Francisco de Assis (Esporte), Marcos Ubiratan (Finanças) e Osman Cartaxo (Planejamento e Gestão) para tratar do problema.

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