O papel da família e da escola

Pita
Francisco Inácio de Lima Pita

Diante de várias mudanças na sociedade, informação avançadas através das novas tecnologias, a internet e o adicionamento de diversas redes sociais ao alcance de todos, é possível observar algumas anástrofe no papel da escola, dos pais e da sociedade. A família que também é a nossa primeira escola começa a ganhar uma nova configuração. Um fato bastante positivo, a mulher está conquistando cada vez mais seu lugar no mercado de trabalho e na vida cotidiana, conquista os seus direitos, mas ao mesmo tempo também aumenta as suas obrigações, apesar de tudo chegado ao ponto alto dos desafios e conquistado com muita responsabilidade, além de calar a boca de muitos marxistas plantados em nossa sociedade. A criança de outra forma, também muda o seu feitio de pensar e consequentemente o aluno e a escola também passam por diversas mudanças em seu cotidiano. Algumas modificações nos assustam, mas será que posso chamar de transformações boas ou ruins? Constante, você pode notar em sua própria casa no contexto familiar, os filhos necessitam da firmeza vinda de seus genitores, fato que não acontece nos últimos anos entre a maioria das famílias que se diz moderna. Acompanhar a modernidade torna-nos até certo ponto ameaçador, principalmente se os adeptos as alterações não tiver consciência de um futuro resultado. Os filhos precisam saber que o seu pai e a sua mãe estão sempre dispostos a lhe orientar para o bem, a não ser que se trate de família desestruturada, neste caso, somente a infinita bondade Deus para resolver.

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O pai e a mãe podem proporcionar ao filho muitas felicidades e um bom destino para seguir bem na futura sociedade, o ideal para pais é observar discretamente com quem seus filhos se relacionam na coletividade de forma geral. Quando os pais administram bem as atitudes dos filhos ainda criança, impondo limites, eles aprendem a viver bem no presente e no futuro, viver momentos de prazeres e tem mais facilidade ao lidar com as frustrações e outros momentos de indelicadeza, vinda de algumas pessoas no decorrer do percurso da sua vida, e com isso, aprende a ser um bom aluno e viver bem na escola e até suportar stress de alguns professores, fato bastante comum nas escolas, aprendem a conviver bem com os seus colegas de sala de aula, sem ser alienado e humilhado, mas mostrando a atitude de um verdadeiro cidadão de bem.

Quanto à idade certa para estabelecer limites aos filhos é outra pergunta bastante comum, especialistas afirmam que é desde do nascimento do filho. Explicam que apesar da criança pedir comida e colo, por meio do choro, na maioria dos casos não terá a mãe 24 horas por dia, é necessário então estabelecer os horários para cada coisa. Quando a criança chora e a mãe diz espere um pouco, a mãe neste momento está colocando um limite que pode ser muito importante para o futuro do seu filho.

Já o papel da escola é de suma importância, além de proporcionar a aquisição do conhecimento, tem a nobre missão de educar e mostrar a forma de se relacionar com várias pessoas. Cabe a família o papel de transmitir os valores morais e a ideologia de vida e não medir esforços para conquistar o seu objetivo. Por exemplo, valores como generosidade e honestidade devem ser ensinados pelos pais, além de passar a mensagem de que estas ações são corretas, devem dar a maior prova, o testemunho de sua proposta para seu filho, não é só pedir para o filho ser bom se ele não pratica o bem, deixando bem claro a importância de um testemunho de firmeza, humanidade, seriedade, honestidade dentro da coletividade.

“Segundo a Drª Patrícia Lopes, Graduada em Psicologia e ligada a Equipe Brasil Escola diz que hoje o contexto escolar tem se inserido cada vez mais cedo na vida das crianças. Por isso, é importante que a família e escola atuem em parceria, onde seus papéis fiquem bem delimitados quanto à educação da criança. Partindo dessa ideia, propõe-se uma reflexão sobre a relação da família com a escola”. Quando a questão é educação, a pergunta que poderá aparecer é se existe uma maneira de se preparar à escola para exercer o papel de pai ou mãe. De acordo com conhecedores do assunto a resposta é não, o que significa uma grande diferença entre ser pai e mãe e o ser professor, uma vez que assumem papéis distintos e deferentes. Apontam que enquanto o professor possui uma bagagem teórica e metodológica que lhe proporciona condições de avaliar seu trabalho, pai e mãe aprendem com a prática, a partir do momento que tem o primeiro contato físico com os filhos, antes disso é somente idealização. Peritos no assunto consideram uma injustiça que os pais eduquem seus filhos da mesma forma, uma vez que cada filho do mesmo pai e da mesma mãe tem sempre uma ideologia diferente.

Ao colocar as tarefas e os limites para os filhos quanto ao dinheiro, ao tempo de planejar os afazeres, o respeito ao próximo e etc. é necessário que os pais observem primeiro suas próprias posturas, uma vez que a criança aprende pelo modelo do adulto e costuma quando criança imitar seus pais, as atitudes valem mais que as palavras. São através de atitudes simples que os pais proporcionam o senso de responsabilidade aos filhos, como por exemplo, solicitá-los para ajudar a guardar os brinquedos, colocar as roupas surja no cesto para a lavagem e assim por diante. Essa responsabilidade reivindicada pelos pais logo cedo, pode auxiliar e proporcionar a criança crescer mais organizada tanto em casa como na escola e também na vida diária, seguir organizada no trabalho e no decorrer de toda a sua vida. Vale para os pais e a escola cumprir os seus papeis de orientar a criança, o adolescente e o adulto a conviver com o presente e o futuro, e testemunhar uma vida no mínimo com o máximo de perfeição que eles se possam alcançar. Amém para sempre.