Paraíba

Aesa e MPPB acompanham cronograma das obras da transposição do São Francisco

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O cronograma de funcionamento das bombas e enchimentos dos reservatórios no Eixo-Leste da transposição rio São Francisco está sendo acompanhado pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Governo do Estado (Aesa) e o Ministério Público Estadual (MPPB). Nessa terça-feira (21), técnicos da agência e procuradores se reuniram com representantes do Governo Federal na cidade de Monteiro para verificar o andamento das obras. Durante o encontro, o Ministério da Integração Nacional reafirmou que a chegada das águas do Velho Chico, na Paraíba, está prevista para o dia 6 de março.

Também participaram do evento representantes do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Prefeitura de Monteiro e Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa). “Todos estão empenhados na conclusão das obras. Falta pouco para que o esgotamento sanitário da cidade de Monteiro e as melhorias nas estruturas dos reservatórios de Poções e Camalaú estejam prontos”, informou o presidente da Aesa, João Fernandes da Silva.

Nesta quinta-feira (23), representantes dos órgãos voltam a se encontrar em Monteiro na reunião técnica do Comitê de Gestão da Crise Hídrica na Paraíba do MPPB. “O Ministério Público está engajado nessa luta, acompanhando as obras complementares de nossa responsabilidade e a Paraíba estará preparada para receber as águas”, ressaltou o procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora.

Boqueirão – Após a chegada a cidade de Monteiro, as águas do rio São Francisco vão ser despejadas pela Aesa no leito do rio Paraíba. Na sequência elas vão abastecer os açudes São José, Poções e Camalaú, antes de chegar ao Epitácio Pessoa. Popularmente conhecido como Boqueirão, o açude abastece Campina Grande e outras 18 cidades. Ele tem capacidade para 411 milhões de metros cúbicos, mas atualmente possui apenas 3,8% deste volume. “Após a chegada em Monteiro, estimamos um período entre 30 e 45 dias para que esta água abasteça Boqueirão. Este prazo depende da vazão liberada pelo Governo Federal”, concluiu João Fernandes.

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